Os nossos jovens e adultos civilizados não podem. Então isso de dizer que o mundo moderno não admite nada de definitivo, é desmentido pelos usuários desse recurso pictórico.
Não vale o axioma da pilha: “gastou, jogou fora”. Por isso, erroneamente se quer argumentar que o casamento não pode ser definitivo, por estar fora da mentalidade moderna...Os sentimentos, as promessas amorosas, a classificação de personalidade, a estigmatização das tatuagens, são para sempre.
Não há mais espaço para o arrependimento. A Igreja, por uma certa época, proibiu o seu uso. É que os romanos “carimbavam” os seus inimigos com esta humilhação. E também durante muito tempo, os governos marcavam os bandidos considerados irrecuperáveis com essas pinturas. Hoje as gangues, e outros, tem a sua linguagem esotérica, para se identificarem e fazerem suas comunicações.
Nós costumamos usar uma linguagem normal para o nosso corpo. Assim, as roupas que usamos, as jóias que as pessoas portam, os enfeites, os calçados, os penteados, falam aos outros do que somos e o que queremos. Quando vemos uma linda jovem, enfeitada com jóias, maquiada e penteada, concluímos que ela deseja cair na vista, e tem planos para a vida. Mas quando encontramos um homem maltrapilho, sujo, e com barba desgrenhada, concluímos que se trata de alguém que não acredita mais na vida.
E se queremos expressar nossa pertença a Deus, podemos usar medalhas, anéis, que transmitem aos outros nossas convicções. Não é preciso tatuar a pele. Também perante Deus, para lhe demonstrar nossos fiéis propósitos, basta fazer-lhe promessas e votos. Não há necessidade de modificar a nossa pele. Até Ele, quando nos quer marcar como escolhidos, não nos carrega de inscrições corporais. Mas nos marca na alma, como no batismo e na crisma. “Eu conheço aqueles que escolhi” (Jo 13, 18).
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