Respondendo à pergunta da Rádio Vaticano sobre um incremento das atividades em perspectiva da JMJ Rio2013, o arcebispo respondeu:
“Conheço muito bem Dom Orani, é um dos bispos mais atentos à dimensão comunicativa na Igreja. Vivi dias inteiros com ele e era surpreendente. Conheço os projetos existentes para a JMJ e considero que ela será um evento midiático no sentido que através das novas tecnologias, através de um ‘smartphone’, do próprio celular, as cerimônias do Papa poderão ser seguidas imediatamente por milhões de pessoas, será um momento realmente comunitário. Quem não poderá estar presente no Rio naqueles dias, poderá estar presente de outras maneiras, porque no momento da celebração, estará ao lado do Papa”.
Excluindo a presença do Pontífice no Facebook, Dom Claudio Maria Celli disse:
“Em relação ao Facebook, pensamos que não era necessário. Facebook tem uma dimensão própria, como estrutura, como realidade, e não vejo a necessidade que o Santo Padre esteja presente no Facebook com uma as conta, um perfil. É pessoal demais. Ao contrário, Twitter e Youtube têm uma dimensão muito mais ‘institucional’. Por isso, hoje, preferimos não entrar neste campo com um perfil pessoal do Papa”.
Segundo Mons. Paul Tighe, Secretário do Pontifício Conselho para as Comunicações, “não seria possível garantir um nível de autenticidade com um site pessoal do Papa. Seria exigente demais” – completou.
Antes de responder às perguntas dos jornalistas, Dom Celli ilustrou os resultados de uma pesquisa de 2012 realizada pela Georgetown University de Washington e divulgou dados relativos a 21 países dos 5 continentes. De acordo com o arcebispo italiano, as redes sociais “são um ambienteexistencial estruturado como rede, onde ‘escutar com uma atitude não-agressiva’, mas no modo indicado por Bento XVI, através de um caminho mais rico, verdadeiro e humano”.
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