A Catequese é um processo complexo, que envolve o todo da pessoa, e que ajuda a fazer com que o "mistério cristão" (a pessoa, a mensagem e missão de Jesus Cristo e tudo o que dele vem) tenha eco, ressoe na vida das pessoas, repercuta e transborde, atingindo o modo de ser, viver, fazer, se relacionar, organizar a vida social e esperar a vitória definitiva de Deus sobre a morte e todo mal. (Este blog é mantido como teste para a pagina do Blogueiros em catequese - na WEB)
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Deus Pai
Quem é Deus?
Você acredita em Deus? Então me diga: “Quem o criou?”
Se você respondeu que ninguém o criou, tenha certeza de que está certo.
Voltando às origens da evolução do universo, chegaremos a um ponto em que precisaremos perguntar: “Ótimo, mas quem o pôs em movimento?” Tem que existir alguém não feito por outro, alguém que tenha existido sempre, alguém que não teve começo. Alguém com poder e inteligência sem limites, cuja própria natureza seja existir. Esse alguém existe e é exatamente Aquele a quem chamamos DEUS.
Deus é aquele que existe por natureza própria. Deus existiu sempre e sempre existirá. É a origem de todos os seres, acima e além de tudo o que existe; é onipresente (está em todo lugar), onisciente (sabe de tudo) e onipotente (tudo pode fazer). Ele é o Ser Supremo (acima dos demais) e assim sendo não pode haver senão um Deus. Se houvesse dois deuses igualmente poderosos, um ao lado do outro, nenhum deles seria supremo. Nenhum teria o infinito poder que Deus teve por natureza.
Deus é a bondade infinita. Não há limites para sua bondade. E esta bondade derrama-se sempre sobre nós. “E por que, então, Ele permite tantos males e sofrimentos no mundo?” A resposta é simples: porque Ele nos deu o livre-arbítrio e assim pôs em marcha o seu plano para a humanidade. Com este livre-arbítrio, é que traçamos nosso destino até o final.
O mal é idéia do homem, não de Deus. E se o inocente e o justo tem que sofrer a maldade dos maus, a sua recompensa no final será maior; os seus sofrimentos e lágrimas nada serão em comparação com a felicidade que virá. E, enquanto não chega este momento, Deus guarda sempre os que o guardam em seu coração.
O Pai e Jesus
1. Jesus, o Filho amado do Pai
Enquanto Jesus sai das águas do rio Jordão, após ter sido batizado por João, Deus lhe fala: “Tu és o meu Filho amado; em ti encontro o meu agrado” (Mc 1,11). Desta importante revelação podemos unir dois aspectos. Em primeiro, o Filho amado de modo único por Deus; em segundo, Jesus, o Servo de Deus. No primeiro, podemos notar uma relação profunda entre Deus e seu Filho, estabelecida por um amor inigualável que declara Jesus como o verdadeiro e único Filho de Deus. No segundo, vemos este mesmo Filho como Servo de Deus, que na humildade e na dor terá uma “missão salvadora” a cumprir na Terra. Perceba que o amor que Deus sente por nós não é menor do que aquele que sentia por Jesus; o que acontece é que este amor é algo infinitamente especial, pois se trata de um Pai (DEUS) que estabelece uma relação única e pessoal com seu Filho (JESUS), que teve como função representar seu Pai na Terra. Para conhecermos Deus basta conhecermos Jesus.
“Senhor, disse-lhe Felipe, mostra-nos o Pai e isso nos basta”.
Respondeu Jesus:
“Há tanto tempo que estou convosco, e não me conheceste, Felipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai... Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim. Crede-o apenas por causa destas obras.” (Jo 14, 8-11)
Pense e escreva em seu caderno:
Será que é possível reconhecermos a face de Deus em nosso irmão? O que nos impede para que isso aconteça?
Ler novamente Jo 17, 20-26
Reflexão
Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça
CNBB - Imprensa
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