terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Termina Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros


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Terminou no sábado, 3, o Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros realizado em Roma desde o dia 30 de novembro com a presença de 250 participantes, entre bispos, padres, religiosos, professores, coordenadores, assessores de pastoral universitária e jovens representantes dos cinco continentes.

Durante o evento, o presidente do Pontifício Conselho para a Cultura, cardeal Gianfranco Ravassi, falou sobre “Evangelho e Cultura”. Após pontuar estes dois conceitos ainda falou de diálogo e identidade, como conceitos base que entrelaçam a cultura e o Evangelho. A mesa redonda tratou o encontro das culturas e o impacto da fé nos valores da juventude de hoje, com a participação de dois estudantes um da América e o outro da Ásia.
Em sua participação, monsenhor Salvatore Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Evangelização falou de dois conceitos que podiam ajudar a iluminar a reflexão da mobilidade atual: as peregrinações e as Universidades, mesmo que “sem estupor diante da realidade não somos capazes de novos conhecimentos nem de nos compreender plenamente a nós e ao mundo”.
No trabalho em grupo partiu-se da necessidade fundamental de facilitar o caminho de integração dos estudantes internacionais nas universidades, na Igreja e na sociedade, quais são experiências positivas que favorecem este caminho de integração? Desafios e perspectiva para o futuro. “Este foi o momento para falar e partilhar as nossas experiências e sentir a caminhada dos países de América Latina, presentes (Peru, Bolívia, Chile, Colômbia,Brasil)”, disse a assessora do Setor Universidades da CNBB, irmã Eugênia Lloris.

A abertura do segundo dia de atividades, 2, teve a participação do cardeal Stanislaw Rylko, presidente do Pontifício Conselho para os Leigos. Houve ainda a audiência com o papa Bento XVI. As mesas redondas da tarde e as partilhas de grupo prepararam a sessão conclusiva do último dia no qual foi apresentado o documento final.
O ultimo dia de atividades contou com a palestra proferida pela religiosa salesiana do Haiti, irmã Martha, que apresentou um modelo de liderança juvenil para o momento atual “proponho um modelo cooperativo, proativo, de cooperação para que os jovens sejam os autores. Criar um modelo de liderança com os jovens, apresentando os modelos existentes, e perguntando para a eles qual escolher”. Esta, segundo irmã Eugênia, foi uma das palestras de maior destaque do Congresso.
O documento final do evento será finalizado nesta semana via internet. Entre os acréscimos e modificações feitas pelos participantes, destacam-se:
Convidar os bispos para que deem prioridade aos programas e recursos da Pastoral Universitária na qual se insere esta atenção aos estudantes estrangeiros. Criar ambientes de escuta e diálogo à juventude para o favorecimento do protagonismo deles na Pastoral Universitária, e criar uma rede entre os jovens estrangeiros que favoreça o intercâmbio de experiências e culturas.
O bispo auxiliar de Fortaleza (CE) dom José Luiz Ferreira Salles, irmã Maria Eugenia Lloris e o jovem Vladimir, reuniram-se após o Congresso par traçar as linhas de ação da Pastoral com os estudantes estrangeiros para que seja um viés dentro da Pastoral Universitária. O Jovem Vladimir de Fortaleza que já trabalha na Pastoral da Mobilidade com os jovens africanos de Guiné Bissau ajudará para criar um grupo e realizar este trabalho de divulgação e acompanhamento destes jovens estrangeiros.
Em breve serão divulgadas as conclusões do Congresso e o texto final no site da Pastoral da Mobilidade e nesta página do Setor Universidades.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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