quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Por que razão Jesus nos ensinou a orar chamando a Deus de Pai?

Iraci Sardela Sardela                                                                                                                                  10 de Janeiro de 2012 22:01



Você já chegou a pensar sobre isto?

Quem já se tornou pai sabe da fragilidade do filho recém nascido. Totalmente dependente, o bebê precisa de todo carinho e atenção porque não consegue sobreviver sem os cuidados de seus pais.
Este é um dos maiores privilégios que temos. Jesus nos ensina a chamar Deus como Ele mesmo o chamava, Pai Santo, Pai querido, Pai Amado…
E muito mais do que isso usa o nome carinhoso que uma criança chama seu Pai, “Abba” que quer dizer “dad em inglés” e paizinho, papaizinho ou Papai em Português.
Quando Jesus nos ensina a chamar Deus de Pai é com essa finalidade: de sermos totalmente dependentes Dele, fazendo a sua vontade – que é boa, perfeita e agradável.
Um Pai sempre quer o melhor para os seus filhos. Assim é Deus. Por mais que não entendamos o porquê de todas os acontecimentos e provações, devemos nos submeter à sua vontade soberana. Ele sabe o que é melhor para nós.
Que privilégio que temos de ter o Soberano Deus, criador de todas as coisas, como nosso Pai. É nesta intimidade que O conhecemos muito melhor.
Isso só foi possível, graças a Jesus Cristo que nos ligou ao Pai. Este é o sentido e o principal significado da palavra Religião, que é a religação do Homem a Deus, ou seja, aquela separação que aconteceu lá no paraíso quando o homem pecou e se escondeu do Pai já não existe mais. Agora, pois, graças ao sacrifício de Jesus e ao seu sangue derramado na cruz foi derrubado o muro de separação e apagada a dívida do pecado que era a morte, este é o significado do véu que se rasgou no templo de Jerusalém no exato instante em que Jesus entregou seu Espírito ao Pai. Um novo caminho foi aberto para os homens e hoje todos nós podemos adentrar no Santo dos Santos e “orar” falar diretamente com o Pai sem intermediários, o que não era possível até aquele instante da história, isto não significa que não possamos interceder por nossos irmãos ou contar com a intercessão dos Santos por nós e sim apenas que temos o direito e o privilégio de nós mesmos podermos entrar em sua presença e falar com Ele “Face a Face” como Moisés falava no antigo testamento.
Percebeu agora? Para chamarmos a Deus de nosso Pai, foi necessário que Seu verdadeiro Filho morresse para nos conceder este direito!
Os que Ele distinguiu de antemão, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que este seja o primogênito entre uma multidão de irmãos. (Romanos 8,29)
Não há maior privilégio, não há maior conforto, não há maior incentivo do que nos dirigirmos ao nosso Criador chamando-lhe de Pai. Aliás, usando a mesma palavra que as crianças de seu tempo usavam para chamar seus pais: abba.
Continue chamando a Deus como a sua mãe lhe ensinou da primeira vez ou como a catequista ensina para as crianças que se preparam para a primeira comunhão.
Este é o: PAPAI DO CÉU!

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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