quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013


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O Cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, em entrevista concedida à Rádio Vaticano, garantiu ao Papa Bento XVI a oração de todo o episcopado brasileiro, agradecendo a Deus pelo dom do ministério do Pontífice.
Eis o que disse Dom Raymundo contatado pela Rádio Vaticano:

Nós no Brasil, creio que também como em todo o mundo, esta notícia da renúncia prevista para o dia 28 de fevereiro do Papa Bento XVI foi recebida evidentemente com muita surpresa. Nós, por outro lado, acolhemos esta decisão do Santo Padre pelas razões que ele mesmo apresentou motivando sua renúncia, dizendo que, neste momento, sente-se debilitado do ponto de vista físico e também fragilizado nesse “ânimo” de estar à frente da Igreja devido às exigências, às responsabilidades desse cargo. 
De modo que o Santo Padre, num gesto que eu diria de humildade e de coragem, preferiu deixar o exercício do ministério petrino para o seu sucessor e, certamente pensando no bem melhor da Igreja, com sua consciência tranquila de ter procurado cumprir esse sete anos à frente da Igreja. E nós podemos dizer que seu pontificado é muito rico por aquilo que ele vai nos deixar, com suas encíclicas, suas homilias, as catequeses, com suas mensagens durante as viagens apostólicas. A nossa atitude neste momento é de agradecimento a Deus pelo dom do ministério do Papa Bento XVI, a quem estamos unidos em plena comunhão, ao mesmo tempo assegurando-lhe também as nossas orações.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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