segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Deus nos chama pelo nome

Querido leitor e estimado catequista, com alegria nos encontramos mais uma vez neste espaço de reflexão sobre a ação catequética em nossas paróquias e comunidades, para juntos buscarmos novas iniciativas, a fim de fazer da Pastoral da Catequese um processo dinâmico de evangelização e de educação da fé de nossas crianças e adolescentes.

E este nosso encontro se enche de alegria ainda maior, pois estamos prestes a iniciar mais uma jornada em nossa pastoral. Com certeza, será um ano corrido, com muitos compromissos e muitas realizações na comunidade, mas não podemos deixar para a última hora os preparativos para o início da Catequese.

Tudo deve ser bem cuidado, desde as inscrições, as reuniões de planejamento, a divisão dos grupos, a organização das salas, enfim, tudo o que possa favorecer a acolhida fraterna dos catequizandos.

E, por falar em acolhida, minha sugestão deste mês é neste sentido: a necessidade de as crianças e adolescentes se conhecerem logo no inicio da catequese e a importância de se chamarem pelo nome.

Presente valioso

O nome que recebemos de nossos pais quando nascemos é um presente valioso. É importante que chamemos as pessoas pelo nome; se Deus é nosso Pai, somos todos irmãos uns dos outros, e Deus nos conhece e nos chama pelo nome. Conhecer pelo nome é ser amigo, ser íntimo.

Jesus, quando chamou seus discípulos, os chamou pelo nome e deu a cada um a missão de colaborar para a construção do Reino de Deus.

Muitas vezes chamamos as pessoas, os colegas, por apelidos e não por seu verdadeiro nome. Muitos
apelidos são pejorativos e desagradam as pessoas. Saber distinguir quando os apelidos são expressão de carinho, de amor, é importante para um relacionamento saudável. Procurar saber se os amigos gostam de ser chamados por esses apelidos é muito importante para evitar constrangimento.

Precisamos também conhecer as pessoas que prestam serviço na escola, no bairro, e nos referir a elas pelo verdadeiro nome e não pela função que desempenha. Por exemplo, o carteiro, o açougueiro, o lixeiro.

Dinâmica

Eis uma dinâmica simples e que ajuda a aprender o nome dos colegas:

— Formar duplas para que conversem entre si e se conheçam pelo nome.

— Uma criança ou adolescente apresenta o outro e todos prestam atenção.

— Em seguida, formar uma roda, e uma criança ou adolescente dirá, em voz alta, seu nome; a segunda repetirá o nome do colega e acrescentará o seu; o terceiro repetirá os nomes dos anteriores e acrescentará o seu, assim até o primeiro, que deverá repetir o nome de todos.

— Por fim, o(a) catequista pedirá a cada catequizando que entreviste seus pais e busque saber o porquê da escolha de seu nome, os fatos, as curiosidades para que, no próximo encontro, haja uma partilha dos dados coletados.

Tudo isso favorecerá o entrosamento da turma e a disposição para conhecer o plano de amor de Deus.

Pe. Jorge Paulo da Silva Sampaio
Santuário Nacional de
Nossa Senhora Aparecida

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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