E este nosso encontro se enche de alegria ainda maior, pois estamos prestes a iniciar mais uma jornada em nossa pastoral. Com certeza, será um ano corrido, com muitos compromissos e muitas realizações na comunidade, mas não podemos deixar para a última hora os preparativos para o início da Catequese.
Tudo deve ser bem cuidado, desde as inscrições, as reuniões de planejamento, a divisão dos grupos, a organização das salas, enfim, tudo o que possa favorecer a acolhida fraterna dos catequizandos.
E, por falar em acolhida, minha sugestão deste mês é neste sentido: a necessidade de as crianças e adolescentes se conhecerem logo no inicio da catequese e a importância de se chamarem pelo nome.
Presente valioso
O nome que recebemos de nossos pais quando nascemos é um presente valioso. É importante que chamemos as pessoas pelo nome; se Deus é nosso Pai, somos todos irmãos uns dos outros, e Deus nos conhece e nos chama pelo nome. Conhecer pelo nome é ser amigo, ser íntimo.
Jesus, quando chamou seus discípulos, os chamou pelo nome e deu a cada um a missão de colaborar para a construção do Reino de Deus.
Muitas vezes chamamos as pessoas, os colegas, por apelidos e não por seu verdadeiro nome. Muitos
apelidos são pejorativos e desagradam as pessoas. Saber distinguir quando os apelidos são expressão de carinho, de amor, é importante para um relacionamento saudável. Procurar saber se os amigos gostam de ser chamados por esses apelidos é muito importante para evitar constrangimento.
Precisamos também conhecer as pessoas que prestam serviço na escola, no bairro, e nos referir a elas pelo verdadeiro nome e não pela função que desempenha. Por exemplo, o carteiro, o açougueiro, o lixeiro.
Dinâmica
Eis uma dinâmica simples e que ajuda a aprender o nome dos colegas:
— Formar duplas para que conversem entre si e se conheçam pelo nome.
— Uma criança ou adolescente apresenta o outro e todos prestam atenção.
— Em seguida, formar uma roda, e uma criança ou adolescente dirá, em voz alta, seu nome; a segunda repetirá o nome do colega e acrescentará o seu; o terceiro repetirá os nomes dos anteriores e acrescentará o seu, assim até o primeiro, que deverá repetir o nome de todos.
— Por fim, o(a) catequista pedirá a cada catequizando que entreviste seus pais e busque saber o porquê da escolha de seu nome, os fatos, as curiosidades para que, no próximo encontro, haja uma partilha dos dados coletados.
Tudo isso favorecerá o entrosamento da turma e a disposição para conhecer o plano de amor de Deus.
Pe. Jorge Paulo da Silva Sampaio
Santuário Nacional de
Nossa Senhora Aparecida
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