terça-feira, 27 de agosto de 2013

Em Fórum Ecumênico, participantes analisam conjuntura política do Brasil

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Fórum Ecumênico





Representantes de 25 organizações ecumênicas participaram do Fórum Ecumênico da Associação de Igrejas para a Transformação (FE ACT – Brasil), em São Paulo, entre os dias 20 e 22 de agosto. O evento reuniu ainda delegados de organismos ecumênicos do exterior como o Conselho Mundial de Igrejas, que tem sede em Genebra.

De acordo com o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, padre Elias Wolff, o fórum é um espaço de encontro, diálogo e intercâmbio das experiências e dos projetos ecumênicos de igrejas e organizações. “Visa construir uma pauta temática e de ações comuns no Brasil, interagindo com organizações ecumênicas no exterior”, explica padre Wolff.
Durante o encontro, os participantes fizeram uma análise da atual conjuntura da sociedade brasileira, com o interesse de compreender o quadro político-social após as manifestações populares de junho de 2013, bem como o projeto de reforma política e as principais urgências sociais que exigem uma ação conjunta de todas as organizações ecumênicas no Brasil. “Foram levantados elementos para a construção de uma pauta comum de incidência pública a ser adotada pelos membros do Fórum”, afirmou o assessor da CNBB.
Para padre Elias Wolff, o Fórum foi muito importante para congregar as forças ecumênicas no Brasil em torno de projetos comuns de ação que tenham incidência na realidade social do país. “É necessário que a CNBB mantenha uma presença permanente no Fórum Ecumênico ACT Brasil, contribuindo nas discussões sociais e ecumênicas que lá acontecem e cooperando nos projetos comuns estabelecidos pelos seus participantes. Juntas, as igrejas e religiões melhor poderão ajudar o povo brasileiro na superação dos problemas sociais que enfrentam”, afirma.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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