segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A conversão é fonte de alegria

Salmo 32(31)
Feliz aquele cuja ofensa é absolvida,
cujo pecado é coberto.
Feliz o homem a quem Javé
Não aponta nenhum delito.


Enquanto me calei,
Os meus ossos consumiam-se,
Rugindo durante todo o dia,
Porque dia e noite a tua mão 
Pesava sobre mim.

O meu coração 
Tornou-se como feixe de palha
Em pleno calor de Verão.

Confessei-Te o meu pecado, 
não Te encobri o meu delito.
Eu disse: «Vou ter com Javé
E confessar a minha culpa!»
E Tu absolveste o meu delito,
Perdoaste o meu pecado.

Por isso, que todo o fiel Te suplique
No tempo de angústia:
Se as águas caudalosas transbordarem,
Jamais te atingirão.
Tu és o meu refúgio,
Tu me libertas da angústia
E me envolves com cantos de libertação.

Vou instruir-te e indicar o caminho a seguir.
Com os olhos sobre ti,
Eu serei o teu conselheiro.
Não sejas como o cavalo ou o jumento,
Que não compreende
Nem rédea nem freio:
Deve-se avançar para os domar
Sem que se aproximem de ti.

Os injustos sofrem muitos tormentos,
Mas o amor envolve
Quem confia em Javé.
Alegrai-vos em Javé, ó justos, e exultai.
Gritai de alegria, todos os de coração reto.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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