terça-feira, 12 de julho de 2011

Multidão acompanha a ordenação episcopal do novo bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo


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A arquidiocese de São Paulo celebrou na tarde de sábado, 9, a ordenação episcopal de  seu novo bispo auxiliar, dom Júlio Endi Akamine. A celebração foi presidida pelo arcebispo de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, e concelebrada por inúmeros bispos e arcebispos, além de muitos padres, a maioria da Região Episcopal Lapa, para onde o novo bispo será designado. Foi grande também o número de padres palotinos, congregação da qual  dom Júlio era provincial até a sua nomeação episcopal.

A catedral da Sé estava lotada para a celebração, que contou com a presença de representantes da colônia japonesa e de religiões orientais, uma vez que dom Julio é o primeiro nipo-brasileiro nomeado bispo.
“Com a ordenação de um novo bispo, estamos realizando um ato importante na vida da Igreja”, ressaltou dom Odilo, no início da sua homilia. Ele recordou que Jesus escolheu os apóstolos e os enviou pelo mundo “a fim de que, cheios do Espírito Santo, anunciassem o Evangelho”.
“No bispo, com seus presbíteros, está presente na Igreja o próprio Jesus Cristo, Senhor e pontífice eterno. Pelo ministério do bispo é Cristo que continua a proclamar o Evangelho e a distribuir, aos que creem, os sacramentos da fé”, destacou o cardeal.
Dom Odilo ainda convidou todo o povo a acolher com alegria o novo bispo. “Ele (dom Júlio) será ministro de Cristo e dispensador dos mistérios de Deus, pois a ele foi confiado, testemunhar a verdade do Evangelho e o ministério do Espírito de santidade”, disse o arcebispo.
“Lembra-te que foste tirado dentre os homens e colocado a serviço deles nas coisas de Deus”, exortou o cardeal, lembrando que “o episcopado é um serviço e não uma honra”. “O bispo deve distinguir-se mais pelo serviço prestado, que pelas honrarias recebidas”.
Em seu primeiro pronunciamento como bispo, dom Júlio falou que passou os dias que antecederam sua ordenação episcopal com muita serenidade. Ele agradeceu pela acolhida da arquidiocese e reforçou sua disposição em servir à Igreja de São Paulo. “Espero servi-la com a mesma dedicação infatigável que ela como mãe cuida de seus filhos”, disse.
Dom Júlio agradeceu o apoio de sua mãe, Teruco Oshiro Akamine, de quem recebeu muitos conselhos. “‘Filho, lembre-se, quanto mais você sobe na árvore, mais fino é o tronco e mais forte é o vento’”, contou dom Júlio. Ele  motivou os fiéis à prática do bem. “Não desanimemos de fazer o bem, não nos cansemos de buscar a verdade”.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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