quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Pastorais Sociais iniciam seminário de preparação da 5ª Semana Social Brasileira


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Iniciou na manha de hoje, 10, o Seminário Nacional em preparação a 5ª Semana Social Brasileira (SSB). É um momento inicial de debate, organização e aglutinação das forças eclesiais e sociais do Brasil. Aproximadamente 110 pessoas, de diversos movimentos sociais, organizações sociais, institutos, pastorais sociais e organismos da Igreja do Brasil participam do Seminário, que acontece no Centro Cultural de Brasília.
Exposições e debates estão previstos para os dois dias de evento. O bispo de Ipameri (GO), dom Guilherme Werlang, fez uma saudação de abertura do seminário falando da trajetória das semanas sociais. Uma justificativa da temática foi apresentada por irmã Delci Franzen e Francisco Vladimir, com a coordenação do assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz, da CNBB, padre Ari Antônio dos Reis.
Ainda hoje acontece um debate sobre o tema: “Em busca dos sinais dos tempos, bem viver – Caminho para nova sociedade com novo Estado”, com Cesar Sansson e padre Nelito Dornelas; “Influência do atual Cenário financeiro e político internacional no processo de democratização do Estado brasileiro”, com Maria Lucia Fattorelli.
Padre Ari Antônio dos Reis disse que esse é um importante passo para refletir a metodologia que orientará os processos, as etapas seguintes da 5ª Semana Social Brasileira. Ele afirmou ainda que “estamos traçando uma metodologia e buscando um consenso para o lema juntamente com as pastorais sociais, organismos da CNBB e movimentos sociais”.
Dentro do processo que conduzirá a Semana Social Brasileira, em uma das etapas, estão a retomada e a celebração da contribuição das Semanas Sociais anteriores, ligadas às contribuições das pastorais e movimentos sociais, ao processo de construção de uma sociedade realmente democrática no Brasil, uma democracia que, segundo as mesmas Semanas, deve alcançar e transformar todas as dimensões da vida em sociedade, incluídos a economia, o Judiciário, o Estado, como também aprofundar a prática da democracia participativa, com atividades nos âmbitos local, municipal, diocesano, regional e nacional.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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