segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Começa o Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros


Começa o Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros
Dom José Luiz Ferreira Salles, bispo auxiliar de Fortaleza, Ir. Maria Eugenia LLoris, assessora da Comissão Episcopal para a Educação e Cultura da CNBB e o jovem Francisco Waldimir Lima da Silva, de Fortaleza, são os representantes do Brasil presentes no Congresso Mundial de Pastoral para Estudantes Estrangeiros que teve início, em Roma,  nesta quarta-feira, 30 de novembro, com a presença de aproximadamente  250 participantes, bispos, padres, religiosas, professores, coordenadores, assessores de pastoral universitária e jovens  representantes  dos cinco continentes. A mesa de trabalhos do encontro foi presidida pelo Cardeal Dom Antonio Maria Veglio, presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes. Em sua saudação, ele disse: "Queridos participantes, hoje a Igreja esta chamada mais do que nunca a ajudar a descobrir, com as obras de apoio espiritual e de assistência material, o papel estratégico dos estudantes internacionais, não só para o futuro de suas nações, mas também para o bem de toda a comunidade internacional e da Igreja. Para tal fim, a Pastoral Universitária pode oferecer a ´oportunidade de coordenar o estudo acadêmico e as atividades para-acadêmicas com os princípios religiosos e morais, integrando desta maneira a vida com a fé´, como afirmou João Paulo II na Ex Corde Ecclesiae,. Após a saudação do cardeal, o secretario do Pontifício conselho para a Pastoral dos Migrantes e Itinerantes, Dom Joseph Kalathiparambil, explicitou o motivo do encontro e a caminhada a ser feita: Nesta terceira edição: “nosso Pontifício Conselho deseja centrar-se em como desenvolver uma atenta metodologia neste fenômeno cada vez mais difícil, e também desenvolver o programa para uma rede continental e internacional, amplamente coordenada, para o futuro deste campo tão crítico da atividade pastoral da Igreja nestes tempos modernos". O Congresso acontece do dia 30 de novembro a 3 de dezembro, para escutar atentamente, refletir e partilhar, com o objetivo de compreender o significado e as conseqüências, as necessidades e benefícios das culturas no mundo dos estudantes internacionais. O Cardeal Zenon Grocholewski, prefeito da Congregação para a Educação Católica definiu o tema do congresso como “ especialmente interessante e oportuno”, não só porque as tensões culturais afetam na dinâmica da sociedade multicultural e multinacional, mas também porque afetam nos processos educativos, no ensino, e nas investigações acadêmicas. Após esta abertura, houve uma saudação oficial e fraterna às delegações do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla, da Comunhão Anglicana e da Federação Luterana Mundial que expressaram brevemente as suas experiências: o arcebispo metropolitano de Tallin, na Estônia, Emmo Stephanos; o Reverendo David Richardson, representante do arcebispo de Canterbury unido à Santa Sé e o diretor do centro Anglicano em Roma, assim como o Reverendo Jussi Murtovouri, da Igreja Evangélica luterana da Finlândia. Todos eles fizeram o relato de um pequeno percurso histórico da caminhada de acolhida e  dedicação aos jovens estrangeiros. Contaram as experiências que suas Igrejas têm no processo  de acolhida e, sobretudo pela solidariedade, diante das dificuldades econômicas e culturais que enfrentam. Salientaram a importância da comunhão e do respeito das culturas na sociedade cada vez mais plural e globalizada, “guardamos a esperança de que esse respeito permanece e se criem modelos mais efetivos  para manter  nos  estudos superiores  os estudantes internacionais ,porque é de mutua vantagem, tanto para o países que acolhem como aqueles que recebem”, afirmou David Richardson. Todos eles animaram  os participantes a viverem esse Congresso no espírito e encontro entre culturas.O dia finalizou com a celebração da Eucaristia e o jantar que serviu para o entrosamento e conhecimento dos participantes entre si.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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