quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Papa Francisco publica Motu Proprio sobre combate à lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo.

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Franciscoassina




O Papa Francisco assinou nesta quinta-feira, 08 de agosto, um Motu Proprio para o combate à lavagem de dinheiro, que institui um Comitê de Segurança Financeira. O documento entrará em vigor no próximo sábado, 10 de agosto.

A iniciativa está voltada para a "promoção da integridade, estabilidade e transparência dos setores econômico-financeiros" e para a "prevenção e combate às atividades criminosas", escreve o Santo Padre. O Pontífice ressalta, também, que a publicação deste documento dá prosseguimento à ação empreendida por seu predecessor Bento XVI com o Motu Proprio de 2010.
“Em continuidade com a ação já empreendida por Bento XVI, renovo o compromisso da Santa Sé em favor da prevenção e o combate à lavagem de dinheiro”. Papa Francisco cria, no mesmo ato, um Comitê de Segurança Financeira com a finalidade de coordenar as Autoridades competentes da Santa Sé em matéria de prevenção e de combate à lavagem de dinheiro, de financiamento ao terrorismo e da proliferação de armas de destruição em massa.
O Comitê, constituído de sete pessoas, é presidido pelo assessor para os Assuntos Gerais da Secretaria de Estado. O documento estabelece a extensão da aplicação das leis vaticanas em matéria aos dicastérios da Cúria Romana e aos outros organismos e entidades ligados à Santa Sé bem como às organizações sem fins lucrativos com personalidade jurídica canônica e sede no Estado vaticano.
Além disso, o Motu Proprio estabelece a função de vigilância e de regulamentação da Aif, a Autoridade de Informação Financeira. Por fim, respondendo a uma recomendação do Comitê "Moneyval" do Conselho da Europa, o Papa Francisco também instituiu a função de vigilância prudencial das entidades que desempenham profissionalmente uma atividade de natureza financeira, atribuindo-a à Aif.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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