terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Conferência Nacional da Saúde teve ampla participação das pastorais


As pastorais da Igreja que atuam na área da saúde estiveram presentes, de forma significativa, em todos os estágios do processo que culminou com a 14ª. Conferência Nacional de Saúde realizada de 30 de novembro a 4 de dezembro em Brasília. As pastorais da Saúde, da Criança, da Pessoa Idosa, da AIDs e outras além de representantes da Campanha da Fraternidade 2012, que vai tratar da saúde pública, e da Comissão Episcopal Pastoral para Vida e Família da CNBB participaram do debate sobre centenas de proposições.
Os delegados eram mais de 4 mil pessoas, representando os estados e os municípios. Durante cinco dias, eles discutiram e votaram propostas que se tornarão um marco de orientação para o Ministério da Saúde.
A Conferência foi promovida pelo Conselho Nacional de Saúde, Ministério da Saúde em parceria com os Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, entidades e movimentos sociais. O tema do encontro foi “Todos usam o SUS! SUS na Seguridade Social, Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro”. E trouxe como foco nos debates o “Acesso e acolhimento com qualidade: um desafio para o SUS”.
A defesa da vida desde a concepção até a morte natural, como sustenta a doutrina da Igreja, foi a base das contribuições dos participantes das pastorais nas reuniões e assembléias quando se tratava de dar passos na elaboração de políticas públicas de saúde. A enorme participação das lideranças da Igreja nos conselhos de saúde, especialmente dos municípios, mostrou o nível de compromisso das pastorais com a saúde pública no país e já antecipa o quadro de ampla reflexão que poderá ser ocupado na quaresma de 2012 quando toda a Igreja no Brasil se dedicará à reflexão e ação a respeito do tema.
No último dia da Conferência, domingo, 4 de dezembro, antes do início dos trabalhos, a celebração da eucaristia, no local do encontro, contou com a participação de muitos delegados e do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha. Na homilia, compartilhada entre o presidente da celebração padre Rafael Fornasier e o padre Luiz Carlos Dias, assessores da CNBB, foi dado especial destaque para a importância da realização da Conferência no contexto do enfrentamento da quinta urgência das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora no Brasil, que é “Igreja a serviço da vida plena para todos”. Durante o encontro, em entrevista concedida à uma TV católica, o ministro da Saúde declarou: “O apoio da Igreja mostra quais são os problemas e onde devemos avançar. As campanhas que a Pastoral da Criança, Pastoral do Idoso, Pastoral da Saúde fazem são fundamentais para o SUS com maior qualidade. E nos ajudam na humanização do atendimento em cada canto do país”.

Fonte: www.cnbb.org.br

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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