A missa será transmitida ao vivo pelo CTV. Esta iniciativa, segundo matéria da Rádio Vaticano, é um gesto de atenção, de afeto e de solidaridade por parte do Papa para com os povos e as nações do “Continente da esperança”. É também uma expressão da solicitude pastoral com a qual Bento XVI abraça estes povos de Jesus Cristo, que representam 40% dos batizados na Igreja Católica do mundo inteiro. É ainda sinal da contribuição original que a Igreja Católica está oferecendo para comemorar, à luz da verdade histórica, estes 200 anos de independência, para melhor iluminar a atual situação da América Latina e para nutrir a esperança em um futuro de paz e de justiça.
A notícia da celebração que ecoou pelos meios de comunicação da América Latina foi acompanhada de expressões de afeto, gratidão e de alegria dirigidas ao Papa. Sinal desse interesse e apreciação foi a pronta-resposta de 105 dioceses de 105 países latino-americanos para delegar representantes para a cerimônia religiosa e Bispos que, por opção, também decidiram participar. Entre eles, asseguraram presença o cardeal Nicolas de Jesús López Rodríguez (Santo Domingo), Norberto Rivera Carrera (México), Jaime Ortega y Alamino (Havana), Oscar Rodriguez Maradiaga (Tegucigalpa), Juan Luis Cipriani (Lima), Francisco Javier Errázuriz (emérito de Santiago de Chile), além dos Arcebispos Nicolas Cotugno (Montevidéu), Pastor Cuquejo (Assunção), Victor Sanchez (Puebla) e Andrés Stanovnik (Corrientes, Argentina), Dom José Luis Lacunza (David, presidente da Conferência Episcopal do Panamá). A Conferência Episcopal Espanhola também nomeou Arcebispo de Sevilha para participar do evento em Roma. Um convite especial foi feito também para 105 latino-americanos que, de várias maneiras, trabalham em 105 diferentes congregações e organismos da Santa Sé. As orações e cânticos da Missa serão em espanhol e português. O coro convidado para esta ocasião especial é alternado com o coro da Capela Sistina em 105 músicas fornecidas, tais como EI Kyrie, o Gloria, o Sanctus e Agnus Dei.
A Rádio Vaticano transmitirá a cerimônia em seis línguas, inclusive em língua portuguesa.HistóriaAs comemorações do “Bicentenário da Independência” assumiram grande importância e repercussão nos países latino-americanos. As celebrações que já ocorreram, e que continuarão nos próximos anos, envolvem o trabalho dos Estados, das administrações públicas nacionais e regionais, das universidades e dos institutos acadêmicos, numerosas Ongs, além da sociedade civil.
Estão envolvidas também as Igrejas locais na América Latina e o Conselho Episcopal Latino-Americano e Caribenho (CELAM). Existem numerosos documentos e declarações das Conferências Episcopais e dos Bispos. Também foram criados vários programas eclesiais de celebração em nível litúrgico, acadêmico e editorial.
Estas celebrações se concentram especialmente no período entre 2010 e 2014, apesar de o Brasil e o Peru comemorarem 200 anos de independência entre 2020 e 2022. Contudo, o processo de emancipação da América Latina ocorreu entre 1808 e 1824. O Haiti foi o primeiro país, em 1804, e Cuba, em 1898.
Fonte: www.cnbb.org.br
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