A celebração de abertura levou aos 85 participantes fazer a experiência do movimento dinâmico espelhado em Maria, Mãe de Jesus e na Dr. Zilda Arns, fundadora da Pastoral da Criança que estiveram sempre em movimento no dar a vida em permanente estado de missão.
Destaque fundamental foi dado à Nova Evangelização com o novo ardor missionário, abordado por Dom Pagotto, representante da Pastoral da Criança na CNBB, destacou a importância da assembleia ser propositiva, missionária e revigorada à luz do amor de Deus no convívio agradável sem jamais perder o foco de salvar vidas. Ele apresentou o contexto histórico e teológico pastoral desde João XXIII, com o Concílio Vaticano II, ao apresentar a Nova Evangelização num processo de avaliação e planejamento ante a modernidade.
Documentos iluminadores como Conferências Episcopais de Medellin, Puebla, Santo Domingo, Aparecida foram recordados como confirmação da Igreja na intimidade de pertença a Jesus de Nazaré no testemunho da vitalidade como “Plano Emergencial”. Segundo o bispo a Pastoral da Criança está em permanente estado de comunhão com a Igreja na caridade e no amor efetivo a partir do testemunho concreto de milhares de voluntários com as ações básicas de saúde e cidadania, alimentada pela Palavra e da Eucaristia dentro da Ação Evangelizadora, prioritariamente à luz preferencial pelos pobres.
“O verdadeiro mestre é aquele que acompanha as potencialidades e capacidades de seus alunos”, disse Dom Pagotto ao ressaltar a importância da Palavra de Deus ocupar lugar central na Igreja, na leitura orante e na liturgia celebrada no acompanhamento formativo do progresso na fé para uma conversão pastoral em mudança de época. Dom Pagotto frisou o grande ganho da Igreja católica no Concilio Vaticano II e a Doutrina Social da Igreja como princípios e valores indicativos para grandes conflitos sociais. “Evangelização é compromisso de todos”, destacou as Diretrizes Gerais da Igreja como Boa Nova para todos os povos viver com a força e com o coração no amor a Deus.
Organizar, planejar e executar as ações básicas foram pontos chaves da assembleia que necessita de parada para se calar diante de Jesus, em estado de leitura orante, contemplativa e fraterna para se deixar convocar pelo Senhor da História. Busca pelo crescimento, mesmo em tempos de perdas, frustrações, desencontros, amarguras, abandonos, desistências, fraquezas, infidelidades, foram aspectos abordados como parte do conjunto do crescimento que será superado na ressurreição. “Não existe este itinenário sem cruz e sem Ressurreição”, ressaltou Dom Pagotto.
A certeza que animou aos participantes foi reconhecer a Igreja em estado permanente de missão, na alegria dos “somos chamados a dar razões as nossas esperanças”. A igreja está pedindo a iniciação bíblica em todas as capacitações, experiência já existente na Pastoral da Criança: animação bíblica e pastoral no Itinerário de reflexão esclarecida para se organizar da melhor forma possível o testemunhando.
A assembleia não fugiu das ações práticas, das ações básicas e de dar o cunho na participação dos conselhos, que exige preparo de lideranças, para dar resposta propositiva às novas diretrizes da Igreja, como por exemplo, o Dia de Oração e Ação pela Criança com outras Igrejas, religiões e credos religiosos foi o ato concreto realizado e vivenciado por todas as capitais do Brasil.
No desejo de construir a civilização do amor e da paz a Assembleia contou, também, com a presença do assessor da CNBB nas Pastorais Sociais Pe. Ari Antonio dos Reis que falou do objetivo da V Semana Social Brasileira como espaço de debate na procura de um projeto popular para o Brasil nas mudanças políticas e sociais para o engajamento e mobilização da sociedade no cuidado com os sofredores.
Curiosa reflexão sob a luz da Ação Evangelizadora foi feita pelo Pe. Alfredinho Gonçalves que trouxe presente as janelas principais a se abrir em tempo de crise: parar e silenciar em momento de encruzilhada para perceber os limites e descobrir os caminhos e dar novos passos. A vocação, a missão, a mudança e a semeadura no tripé montanha, casa/mesa e caminho para mostrar Jesus como o profeta itinerante.
Os trabalhos prosseguiram em oficinas temáticas de Formação Continua Integrada e Indicadores, Processamentos Gerais sobre Prestação de Contas, Aplicação da Reunião para Reflexão e Avaliação (RRA) e Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG) e Comunicação e Campanha da Fraternidade 2012: “A Fraternidade e Saúde Pública”.
A coordenadora Nacional Ir. Vera Lúcia Altoé incentivou a todos para o novo tempo da manifestação de Deus - o Kairós. Agradeceu o empenho dos voluntários e deixou o desafio para buscar, juntos, novas alternativas de viver a missão na Pastoral da Criança junto aos pobres da sociedade.
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