segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ENP inicia discussão em torno da identidade do presbítero


O primeiro dia de debates do 14º Encontro Nacional dos Presbíteros (ENP) que acontece no Santuário Nacional de Aparecida/SP, foi marcado por uma reflexão sobre a identidade dos presbíteros. A apresentação do texto do padre João Batista Libâneo foi feita pelo padre Manoel Godoy, no período da manhã.

Libâneo era o assessor do ENP, mas não pode comparecer por estar doente. A temática da discussão focalizou a distinção entra identidade presbiteral e a identidade do presbítero, proposta pelo padre Jésus Benedito. Na avaliação do padre Libâneo, não se trata de um mero jogo de palavras. Enquanto a primeira refere-se à representação social, a segunda é gestada ao longo do ministério. Tal distinção, de acordo com padre Manoel, nasce do confronto da história da identidade do “eu” real com esta identidade presbiteral, em busca de uma identidade pessoal, situada no histórico da vida, narrada para si e para os outros.
“Na identidade do presbítero, ganham importância a subjetividade, a realização pessoal, a felicidade, a clareza do projeto de vida pessoal. Assume-se pessoalmente a identidade presbiteral, que passa a ser a identidade do presbítero, dentro do seu histórico existencial. Infelizmente, há muitos irmãos nossos, que não conseguem fazer a síntese destas duas identidades”, afirmou padre Libâneo, em texto lido por Godoy.
Reflexão – Foram apresentadas duas questões que foram discutidas pelos participantes em grupos menores no período da tarde. O objetivo era ajudar os sacerdotes a perceber a importância do equilíbrio da identidade presbiteral, e a forma correta de encontrar tal equilíbrio. No final, os grupos apresentaram o resultado de sua reflexão.
À noite, está previsto o lançamento do livro Sofrimento psíquico dos presbíteros – do Instituicional, de autoria do professor William César Castilho, assessor da CNBB e na CRB e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. As discussões prosseguem na sexta-feira, com a colaboração também do padre Jésus Benedito dos Santos.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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