terça-feira, 6 de março de 2012

Bento XVI fala sobre a Eucaristia no prefácio do livro do Cardeal Paul Josef Cordes


E-mailImprimirPDF
papaeucaristia2012



“A eucaristia é o amor em toda a sua imensidão”, escreve Bento XVI prefaciando o livro do cardeal Paul Josef Cordes, ex-presidente do Pontifício Conselho Cor Unum. A obra intitula-se “A Ajuda não Cai do Céu. Caritas e Espiritualidade”.

“Partilhar o pão, um gesto muito simples e cotidiano”, escreve o papa, ressaltando, porém, que, com Jesus, esse ato transforma-se em algo a mais, e, na Última Ceia, assume um novo significado. O Pontífice explica: “naquele momento, Jesus não distribui somente o pão, mas a si mesmo. Ele se doa”. A Eucaristia é um gesto que “caracteriza a Igreja e a mantém unida”, que “representa o compartilhar e a união”. Em virtude do pão partido e compartido, “a comunidade se transforma em uma só: todos comem do mesmo pão”. Bento XVI escreve ainda que, em Cristo, esse gesto alcança “uma profundidade jamais imaginada”, Ele se transforma “em pão para a vida do mundo”.
O Santo Padre avança no Prefácio: “a Eucaristia é mais que um simples ato de culto”, pois é uma “imagem da hospitalidade de Deus”, na qual o Filho encarnado “doa-se como pão da vida”. Disto parte o convite ao “compartilhar o pão” na vida cotidiana, “na disponibilidade de dividir o que se possui, a doar e assim unir”.
E o papa reforça que a “Eucaristia deve acontecer em todos os níveis”: “deve ser serviço e dom na vida cotidiana, deve ser caritas não somente como agir pragmático, mas com raízes profundas da comunhão com Deus, do seu amor compartido por nós”.
Bento XVI encerra o prefácio agradecendo o cardeal Paul Josef Cordes por ter acolhido o impulso dado por ele mesmo com a Encíclica Deus Caritas Est e desejando que a obra seja recebida “com a escuta atenta que penetra nos corações e conduz a agir com amor”.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

recados para orkut


Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

CNBB - Imprensa