terça-feira, 3 de abril de 2012

Papa no Domingo de Ramos: “acolher e seguir Jesus até o fim”


E-mailImprimirPDF
ramos2012



Milhares de fiéis se reuniram na manhã de domingo, 1º de abril, na Praça São Pedro para acompanhar a celebração do Domingo de Ramos.

Depois da bênção dos ramos, logo no início de sua homilia, o papa Bento XVI resumiu o significado da celebração. “O Domingo de Ramos é o grande portal de entrada na Semana Santa, a Semana em que o Senhor Jesus caminha até ao ponto culminante da sua existência terrena. Ele sobe a Jerusalém para dar pleno cumprimento às Escrituras e ser pregado no lenho da cruz, o trono onde reinará para sempre, atraindo a Si a humanidade de todos os tempos e oferecendo a todos o dom da redenção”, disse o papa.
Bento XVI lembrou ainda a entrada de Jesus em Jerusalém. “Aquele que a multidão aclama como o Bendito é aquele que abençoa a humanidade inteira. Assim, na luz de Cristo, a humanidade reconhece profundamente unida e, de certo modo, envolvida pelo manto da bênção divina, uma bênção que tudo permeia, tudo sustenta, tudo redime, tudo santifica”.
O papa prosseguiu, destacando qual seria a primeira grande incumbência: “o convite a adotar a visão reta sobre a humanidade inteira, sobre os povos que formam o mundo, sobre suas diversas culturas e civilizações”.
Bento XVI lançou ainda algumas questões. “Quais são as nossas reais expectativas? Quais são os desejos mais profundos que nos animaram a vir aqui, hoje, celebrar o Domingo de Ramos e iniciar a Semana Santa?”
Dirigindo-se especialmente aos jovens, o Santo Padre desejou que o Domingo de Ramos pudesse ser para eles o dia da decisão. “A decisão de acolher o Senhor e segui-Lo até ao fim, a decisão de fazer da sua Páscoa de morte e ressurreição o sentido da suas vidas cristãs”.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

recados para orkut


Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

CNBB - Imprensa