Na avaliação de dom Walmor, a manifestação de hoje atende ao chamado profético e indispensável de “tornar público, nas ruas e praças, o rosto desfigurado dos grupos excluídos, vítimas do desemprego, da miséria e da fome”.
A temática desta edição do Grito dos Excluídos está em sintonia com a proposta da 5ª Semana Social Brasileira, que avalia o Estado que temos hoje no Brasil. Para o bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentini, o Estado brasileiro possui três características: é patrimonialista, clientelista e desenvolvimentista. “Partindo destas breves constatações, nos damos conta como precisamos, sempre de novo, conferir como deveríamos controlar o Estado, para que esteja de fato a serviço de toda a população”, recomenda.
Em Macapá (AP), uma caminhada pela zona sul da capital com destino ao Marco Zero da cidade deve reunir milhares de pessoas. Durante as sete paradas da caminhada, haverá reflexões sobre temas como violência e combate a corrupção eleitoral. A manifestação termina com a palavra do bispo diocesano, dom Pedro José Conti.
Na cidade de Aparecida (SP), o Santuário Nacional da Padroeira do Brasil recebe hoje a 25ª Romaria Nacional dos Trabalhadores e o 18º Grito dos Excluídos. A romaria participa da missa das 10h30, presidida por dom Antonio Celso de Queiroz, bispo emérito de Catanduva (SP).
Na capital federal, logo após o desfile oficial na Esplanada dos Ministérios, a programação do Grito dos Excluídos começa na Torre de TV. Ao mesmo tempo, diante do Museu Nacional, parte a 4ª Marcha Brasil Contra a Corrupção, em direção à Praça dos Três Poderes. A organização é do Movimento Brasil contra a Corrupção, de Brasília (DF), com apoio da Ordem dos Advogados do Brasil.
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