domingo, 10 de março de 2013

“Vivam todas as mulheres que lutam!”, afirma pastoral Afro-brasileira


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jurandyr





O assessor para a Pastoral Afro-brasileira da CNBB, padre Jurandyr Azevedo Araúdjo, publicou mensagem sobre o dia internacional da Mulher no qual cumprimenta as mulheres índias e negras, guerreiras, lutadoras e resistentes”.

Padre Jurandir lembra que “nascer mulher significa, mesmo em 2013, ter mais probabilidades de viver em condições de pobreza, ser marginalizado e ver violados os próprios direitos fundamentais. Mais de 500 milhões de mulheres são analfabetas; mais de 40 milhões de meninas não frequentam a escola; meio milhão de mulheres morrem todos os anos durante a gravidez ou no parto; muitíssimas as mulheres atingidas pela AIDS; as mulheres dispõem de apenas 10% dos recursos mundiais, mas contribuem nos dois terços das horas de trabalho... São cifras que se distanciam de muitíssimo da Declaração para a luta contra a discriminação e a desigualdade de gênero, firmada em 1995, por ocasião da Conferência Mundial sobre as Mulheres, em Pequim”.

No artigo, o assessor ainda afirma que “o papel das mulheres é fundamental para o desenvolvimento dos povos e para a luta contra a pobreza. A educação das meninas pode ajudar às meninas de rua, à alfabetização feminina, à maternidade, às atividades e às conferências para conscientizar as mulheres dos próprios direitos; a formação de mulheres para líderes das comunidades locais. A educação da menina e da mulher é essencial para promover a sua autonomia e fazer com que elas possam ter uma sua própria voz e vez. Educar uma mulher é educar todo um povo”.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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