quinta-feira, 4 de março de 2010

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO

O SACRAMENTO DA PENITÊNCIA E DA RECONCILIAÇÃO


RESUMINDO


"Dizendo isso, soprou sobre eles e lhes disse: Recebei o Espírito Santo; aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhe-ão perdoados; aqueles aos quais os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 20,22-23).


O perdão dos pecados cometidos após o Batismo é concedido por um sacramento próprio chamado sacramento da Conversão, da Confissão, da Penitência ou da Reconciliação.


Quem peca fere a honra de Deus e seu amor, sua própria dignidade de homem chamado a ser filho de Deus e a saúde espiritual da Igreja, da qual cada cristão é uma pedra viva.


Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave que o pecado, e nada tem conseqüências piores para os próprios pecador, e para a Igreja e para o mundo inteiro.


Voltar à comunhão com Deus depois de a ter perdido pelo pecado é um movimento que nasce da graça do Deus misericordioso e solícito pela salvação dos homens. E preciso pedir esse dom precioso para si mesmo e também para os outros.


O movimento de volta a Deus, chamado conversão e arrependimento, implica uma dor e uma aversão aos pecados cometidos e o firme propósito de não mais pecar no futuro. A conversão atinge, portanto, o passado e o futuro; nutre-se da esperança na misericórdia divina.


O sacramento da Penitência é constituído de três atos do penitente e da absolvição dada pelo sacerdote. Os atos do penitente são o arrependimento, a confissão ou manifestação dos pecados ao sacerdote e o propósito de cumprir a penitência e as obras de reparação.


O arrependimento (também chamado contrição) deve inspirar-se em motivos que decorrem da fé. Se o arrependimento estiver embasado no amor de caridade para com Deus, é chamado "perfeito"; se estiver fundado em outros motivos, será "imperfeito".


Aquele que quiser obter a reconciliação com Deus e com a Igreja deve confessar ao sacerdote todos os pecados graves que ainda não confessou e de que se lembra depois de examinar cuidadosamente sua consciência. Mesmo sem ser necessária em si a confissão das faltas veniais, a Igreja não deixa de recomendá-la vivamente.


O confessor propõe ao penitente o cumprimento de certos atos de "satisfação" ou de "penitencia", para reparar o prejuízo causado pelo pecado e restabelecer os hábitos próprios ao discípulo de Cristo.


Somente os sacerdotes que receberam da autoridade da Igreja a faculdade de absolver podem perdoar os pecados em nome de Cristo.


Os efeitos espirituais do sacramento da Penitência são:

- a reconciliação com Deus, pela qual o penitente recobra a graça;

- a reconciliação com a Igreja;

- a remissão da pena eterna devida aos pecados mortais;

- a remissão, pelo menos em parte, das penas temporais, seqüelas do pecado;

- a paz e a serenidade da consciência e a consolação espiritual;

o acréscimo de forças espirituais para o combate cristão.


A confissão individual e integral dos pecados graves, seguida da absolvição, continua sendo o único meio ordinário de reconciliação com Deus e com a Igreja.


Pelas indulgências, os fiéis podem obter para si mesmos e também para as almas do Purgatório a remissão das penas temporais, conseqüências dos pecados.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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