Se você quer um dia construir uma família sólida, um casamento estável e uma felicidade duradoura, então precisa plantar hoje, para colher amanhã. Ninguém colhe se não semear. Na carta aos gálatas, São Paulo diz: “De Deus não se zomba. O que o homem semeia, isto mesmo colherá.”(Gl 6,7)
No início da minha adolescência, foi me colocado nas mãos, um grande livro, chamado O Brilho da Castidade, de Monsenhor Tiamer Toth. Nos meus 13 anos eu li aquelas páginas e me encontrei com a grandeza dessa bela virtude. E o que mais me atraía para ela era exatamente o “desafio que representava” para um jovem, que começa a viver nesta fase, o fogo das paixões. Não me esqueço daquela frase do Monsenhor, que dizia: “Se eu tivesse que dar uma medalha de ouro a um general que ganhou uma guerra, ou para um jovem que vive a castidade, eu a daria para esse último”.
Eu disse, para mim mesmo: ´eu quero esta Medalha!´ A tal ponto fiquei entusiasmado com a beleza e o desafio da castidade, que tomei a decisão de vivê´la; isto é, ter vida sexual apenas no casamento; “nem antes dele e nem fora dele”. E não me arrependo, pelo contrário! Sou grato aos que me ensinaram a vivê´la.
Depois de mais de trinta anos, hoje casado e com cinco filhos, vejo o quanto aquela decisão foi importante na minha vida. Nos Encontros de casais e de família, por este Brasil a fora, não me canso de repetir o quanto isto foi fundamental para a felicidade do meu casamento, do meu lar e dos meus filhos. Entre as muitas vantagens que o livro apontava, ressaltava a importância do “auto-domínio” sobre as paixões e más inclinações do coração de um jovem, preparando´o, com têmpera de aço, para ser um verdadeiro homem, e não um frangalho humano que se verga ao sabor dos ventos das paixões. Dizia o autor que “ser homem não é dominar os outros, mas dominar-se a si mesmo”.
E que, se o jovem não se exercitasse na castidade antes do casamento, depois de casado não teria forças para ser fiel à sua esposa ou a seu marido. Tudo aquilo me encantava e desafiava ...
Felipe Aquino
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