segunda-feira, 18 de abril de 2011

A luz divina


Por: DOM PAULO MENDES PEIXOTO 
BISPO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP
www.bispado.org.br


A luz clareia, não deixando que os objetos fiquem somente nas aparências, principalmente se for a luz divina. Ela tem poder de penetrar na profundidade dos seres, manifestando a grandeza de sua existência. Deus é luz, que se manifesta nos corações das pessoas.

A presença da luz de Deus cura cegueira, liberta o ser humano dos diversos tipos de opressão e ajuda na superação das dificuldades. O convite é para que deixemos as obras das trevas e descubramos a riqueza das obras da luz.
Podemos enumerar algumas de suas ações, que são fundamentais para uma vida feliz e saudável. Temos as atitudes de bondade, a prática da justiça e da verdade, a fraternidade no convívio e no relacionamento comunitário etc.

Quem vive na luz, vive iluminado e não tem nada a esconder ou de ficar envergonhado. É uma pessoa autêntica e transparente, digna de confiança e de respeito. A desonestidade não faz parte de suas atitudes.

Ter a luz divina é ser capaz de acolher a todos, sejam pobres ou não, de reconhecer o valor de cada pessoa, se de autoridade ou não, não se deixando conduzir pelas aparências. Significa reconhecer que os planos da história podem acontecer a partir das pessoas mais simples. 

Seguir a luz divina é entrar no processo de conquista de liberdade e de vida autônoma. É ser conduzido por profundas convicções e agir com responsabilidade. É um caminho de descoberta do sentido profundo do amor.

Temos diante de nós um duplo caminho, o da luz e o das trevas. O primeiro se manifesta numa vida apoiada em Jesus Cristo. O das trevas se funda no egoísmo, na avareza, na fornicação e em muitas atitudes totalmente vergonhosas para o ser humano.

Ser da luz divina é ter capacidade de romper com as obras das trevas e de agir contra elas, construindo uma vida de luz. Deve corrigir os erros e fazer acontecer o bem para todos. Seguir Cristo é não compactuar com a maldade, a corrupção e a mentira

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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