terça-feira, 19 de julho de 2011

Meios de comunicação católicos devem buscar a “unidade na diversidade”, diz arcebispo do Rio


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MuticomRJDOraniO arcebispo do Rio de Janeiro (RJ), dom Orani João Tempesta, ex-presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação da CNBB, destacou a urgência dos meios católicos de comunicação trabalharem em rede, no respeito à diversidade, sem cair na uniformidade
Dom Orani participou do painel desta manhã do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom). Ele reconheceu a falta de unidade no trabalho de comunicação da Igreja como uma fraqueza e criticou os que não sabem conviver com as diferenças.

“Há os que nos acusam de sermos centralizados; outros nos acusam de sermos descentralizados", disse lembrando a pluralidade de pensamento na Igreja. "Neste aspecto vejo uma fragilidade em nossa forma institucional. Há críticas mordazes de grupos contra grupos, que não sabem conviver com a diversidade. Devemos viver a diversidade, não a uniformidade, como uma riqueza”.
O arcebispo apresentou aos participantes do Muticom as experiências de rede nos meios de comunicação católicos. Citou a Rede Católica de Rádio (RCR), as reuniões das TVs católicas, a SIGNIS BRASIL, a pascombrasil e a construção da Rede de Informática da Igreja no Brasil (RIIBRA).
Dom Orani admitiu a dificuldade que a Igreja tem de responder aos meios que veiculam matérias nem sempre condizentes com a verdade a respeito de fatos que envolvem a Igreja. Para ele, o problema não é tanto a notícia enquanto tal, “mas a interpretação que se dá à notícia”.
“Cabe a gente recolocar a verdade. Há quem tem facilidade de distorcer a notícia da Igreja Católica e não fazemos nada”, afirmou. De acordo com o arcebispo, isso acontece por interesses religiosos, econômicos, políticos. “Falta alguém que dinamize respostas aos jornais, TVs, sites”. Para ele, no entanto, a Igreja precisa ser mais proativa que reativa.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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