terça-feira, 19 de julho de 2011

Dom Dimas apresenta ao público do Muticom o Documento de Estudos 101 da CNBB


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Hoje, 18, no painel da manhã, do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que acontece na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), o arcebispo de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, dom Dimas Lara Barbosa, apresentou ao público, em sua palestra, o Documento de Estudo 101 da CNBB - “A comunicação na vida e na missão da Igreja no Brasil”.
“Eu quero propor aqui que os Regionais da CNBB, as dioceses e a Pastoral da Comunicação (Pascom) façam um debate sobre o Documento 101 da CNBB, para que possamos aperfeiçoar sempre mais o texto”, disse dom Dimas apresentando o documento, capítulo por capítulo.

Dom Dimas destacou também a atuação popular para a aprovação do Projeto Ficha Limpa. “A reação popular sobre a questão do Ficha Limpa foi extraordinária. Na semana de votação do projeto, mais de 1 milhão e 800 mil twittes foram enviados, pela sociedade civil, para os parlamentares, no Congresso Nacional. Nenhum deputado teve a coragem de votar contra. Isso mostra a força que temos nas mãos e da qual não usufruímos”, disse.
Ele defendeu o trabalho em rede. "Não pode haver desagregação dentro da Igreja e seus organismos. Mais de 70% das assinaturas coletadas para o Projeto Ficha Limpa veio de comunidades católicas. Por que, em determinadas circunstâncias, nós unimos e em outras não?”, questionou dom Dimas.
O arcebispo falou também sobre a dificuldade de criação de um plano de comunicação geral para a Igreja no Brasil. “É muito importante que a Igreja Católica marque presença nos espaços públicos que lhe são dados”, disse o presidente da Comissão para Comunicação da CNBB.
O arcebispo de Campo Grande também explicou alguns projetos que a Igreja está desenvolvendo sobre o prejeto da Rede de Informação da Igreja no Brasil (RIIBRA). “Além do RIIBRA, temos um plano de integração de comunicação da Amazônia e o ‘Nós Somos a Igreja Católica’, que mostra a ação da Igreja nas áreas sociais”, enfatizou dom Dimas.
Reações
Ao final das palestras, foi aberta a palavra ao público. Muitas considerações foram feitas e questionamentos levantados. Um dos mais fortes foi sobre as respostas que a Igreja deve dar à imprensa quando matérias mancham sua imagem.
O arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, explicou a atuação na Igreja nos meios de comunicação de massa, lembrando que é preciso "expandir mais os nossos horizontes e mostrar mais o lado social de nossa Igreja”, disse.
Já o secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, pontuou que o valor da Igreja é o de servir, "principalmente aos pobres".
“Devemos viabilizar a nossa missão, o ser Igreja, o cuidado com os pobres, com a justiça, com a ética, com essa nova sociedade, como afirma Santo Agostinho", disse o secretário. "Todas as iniciativas de expandirmos o conhecimento da Palavra [de Deus] são bem-vindas. Não devemos cair na tentação de virarmos Igreja de poder, mas uma Igreja servidora, samaritana, e que sabe cuidar das pessoas, dos doentes, dos fragilizados, como Igreja serva de Deus”, concluiu.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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