quarta-feira, 24 de agosto de 2011

7º Sulão de Catequese reúne 300 pessoas e conta com a participação de vários bispos


E-mailImprimirPDF
sulaocatequese1
Uma missa, presidida pelo arcebispo emérito de Campo Grande (MS), dom Vitório Pavanello, marcou a abertura do 7º Sulão de Catequese. O encontro, realizado em São José do Rio Preto (SP), refletiu a "mistagogia como novo caminho formativo de catequistas". 300 pessoas, representando dioceses de cinco estados, participaram do evento, que aconteceu entre os dias 19 e 21.
Desde 1988, quando foi realizado pela primeira vez, o Sulão teve sua história recordada em vídeo apresentado pelo coordenador da catequese no Regional Sul 1 da CNBB, padre Paulo César Gil. A fala de acolhida do presbítero foi reforçada pela exposição do bispo de São José do Rio Preto, dom Paulo Mendes Peixoto; que apresentou a mensagem do presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética da CNBB, dom Jacinto Bergman. "Nós queremos que vocês se sintam em casa para que aproveitem bem esse momento de formação", disse dom Paulo.
O programa do encontro, desenvolvido em quatro etapas, teve como primeiro conferencista o padre Mário de França Miranda. Apresentando a "compreensão da fé a partir de Jesus Cristo", o padre fez considerações sobre a sociedade de hoje para mostrar que as tensões verificadas nas relações acabam repercutindo dentro da Igreja. "O plano de Deus é fazer com que toda a humanidade seja uma família; com perdão, com partilha de bens e solidariedade", concluiu o expositor.
Contando com as presenças dos bispos: de Rondonópolis (MT), dom Juventino Kestering, e de Palmas/Francisco-Beltrão (PR), dom José Antônio Peruzzo, o Sulão de Catequese foi marcado pela espiritualidade vivenciada nas Celebrações Eucarísticas, nos momentos de oração e de inspiração mariana; todos coordenados pelos regionais representados.

Experiência do Mistério

sulaocatequese2A segunda etapa do encontro, celebrada no dia 20, contou com exposição do padre Edinei da Rosa Cândido. Os trabalhos, mediados pela representante do Regional Sul 4, irmã Marlene Bertoldi, refletiram sobre "a dimensão mistagógica no mistério do catequista". O momento foi concluído com a apresentação de perguntas elaboradas pelos presentes.
A terceira conferência, feita pela irmã Maria Aparecida Barboza, considerou "o discípulo formando e formador de novos discípulos". "A dimensão catequética está presente em todas as pastorais", refletiu a religiosa, que conduziu na sequência de sua exposição um momento de Leitura Orante da Bíblia. "O discípulo sabe que ele segue o mestre. A catequese mistagógica nos aproxima de Jesus", completou a irmã Maria Aparecida.
Antes do momento celebrativo que destacou os 25 anos de animação bíblico-catequético no Regional Sul 1, o bispo de Palmas/Francisco Beltrão, dom José Antônio Peruzzo, presidiu a Eucaristia refletindo sobre a Palavra e a pessoa. "Deixar-se transformar pelo encontro: acolher a Palavra proporciona vivências e experiências muito significativas", disse ele.

Nova formação

Com a saudação inicial do bispo de Limeira (SP), dom Vilson Dias de Oliveira, o último dia do 7º Sulão de Catequese foi dedicado à elaboração, por regional, de três compromissos à luz das conferências realizadas durante o encontro. As avaliações e sugestões, verificadas nas reuniões, foram encaminhadas aos coordenadores regionais para a elaboração de síntese.
O Sulão de Catequese, que em 2013 celebrará 25 anos de história, teve sua 7º edição encerrada em Missa presidida por dom Paulo Mendes Peixoto. "Foi um momento marcante e significativo. Importante refletir sobre uma catequese mais bíblica e vivencial. Que cada um possa assumir a missão de ser um agente transformador da realidade", concluiu o bispo de São José do Rio Preto (SP).

Nenhum comentário :

Postar um comentário

recados para orkut


Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

CNBB - Imprensa