sábado, 10 de setembro de 2011

Comissão para a Amazônia define estratégias de ação e trabalho para 2012


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Pela primeira vez, os novos integrantes da Comissão Episcopal para a Amazônia estão reunidos, dias 8 e 9, na Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília (DF), para fazer uma análise dos trabalhos desenvolvidos, que atualmente são 12, e definir os projetos para o próximo ano.

O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, participou de um breve momento, nesta manhã, agradeceu o empenho dos bispos que compõem a Comissão e enalteceu a importância da mesma para o povo da Amazônia. “Esta Comissão se mostra preocupada com a Amazônia, uma região tão rica e bela de nosso país, mas ao mesmo tempo tão frágil”, disse.
O presidente da Comissão, dom Cláudio Hummes, em conjunto com os outros integrantes, dom Moacyr Grechi (vice-presidente); dom Erwin Krautler (secretário geral); dom Sérgio Castriani e irmã Maria Irene Lopes dos Santos (assessora), ouviram a análise de conjuntura da Amazônia, feita pelo representante da Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP), Daniel Seidel.
“Esta reunião serve para apresentar os trabalhos realizados nos últimos quatro anos, ao novo presidente, dom Cláudio Hummes, e também definir, encaminhar e acompanhar os novos projetos a partir da demanda da Amazônia, sempre à luz das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Queremos também preencher a agenda de 2012, da Comissão, com várias atividades”, explicou a assessora da Comissão, irmã Maria Irene Lopes.
O bispo da prelazia de Tefé (AM), dom Sérgio Castriani, destacou a importância da Amazônia para o Brasil. “A Amazônia é uma região especial que pertence ao povo brasileiro. A presença da Igreja ali é importante e necessária, mas para isso demanda um grande contingente humano e financeiro, por isso precisamos da ajuda das Igrejas do restante do país para suprir a necessidade daquele povo, que tem sede da Palavra. A Amazônia é um desafio missionário da Igreja e do Estado brasileiro”, destacou.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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