A cidade de Montenegro (RS) é um dos 12 municípios gaúchos escolhidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) para receber o Projeto Pró-Família. Os outros municípios escolhidos foram: Camaquã, Frederico Westphalen, Lagoa Vermelha, Mariana Pimentel, Porto Alegre, São Borja, São João do Polêsine, São Luiz Gonzaga, São Marcos, Gramado e Ivoti.
Na segunda e terça-feira, dias 21 e 22, o consultor da ONU para o Brasil em assuntos de família, Marco Antônio Fetter, se reuniu com diversos representantes da sociedade de Montenegro para apresentar este trabalho. Na terça pela manhã, esteve na cúria diocesana conversando com padres e leigos que atuam em movimentos e pastorais relacionados ao tema.
Em um primeiro momento, serão estruturadas atividades para atuação na cidade, como um Núcleo de Estudos sobre a Família; Programa de planejamento familiar paternidade responsável; Conselho Municipal da Família, Família-Escola; Núcleo de Estudos sobre a Violência; Cursos de Extensão sobre a Família; Rede Intermunicipal de Estudo sobre a Família; e Ciclo de Seminário, Palestras e Painéis sobre a Família.
O projeto não terá qualquer custo para o Município e será financiado pela ONU, que destinará uma quantia em dinheiro para a realização dos trabalhos sociais. A organização do projeto ocorre até 2013, com visitas periódicas do consultor às cidades selecionadas.
O bispo de Montenegro, dom Paulo Antônio De Conto, ressaltou que a Igreja sempre teve a família como prioridade e se alegrou com a iniciativa, colocando a diocese à disposição para ajudar.
Segundo o consultor da ONU, Marco Antônio Fetter, essas primeiras visitas visam motivar o município e sensibilizar a sociedade para a importância da família. “Família é tudo o que temos e o núcleo familiar precisa aprender a educar nossas crianças. É um trabalho a médio e longo prazo, que dará aporte às ações já desenvolvidas pelo Município”, explicou.
Também estiveram presentes na reunião a secretária municipal de Habitação, Desenvolvimento Social e Cidadania, Leone Bozzetto; a secretária municipal da Saúde, Ana Maria Rodrigues; a diretora de Assistência Social e Cidadania, Leda Esmério; e a assistente social Neiva Saldanha.
Marcos falou sobre a realidade das famílias e a importância de se resgatar valores e ideais. “Não se pode achar que está tudo perdido”, afirmou, destacando que o projeto vai atuar em diversas áreas, como educação, violência e planejamento familiar. “O mundo pode ser diferente se nós fizermos a nossa parte. A melhor maneira de cuidar de Montenegro é cuidando da família”, disse.
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