quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Religiosos aprofundam DGAE


O padre Elias Wolff, assessor da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Interreligioso da CNBB, aprofundou o texto das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) com o grupo dos missionários redentoristas de Goiás na quarta-feira, dia 23 de novembro.
Os padres e irmãos da congregação atuam também no Distrito Federal, no Tocantins e no Mato Grosso. A reunião foi realizada no Centro de Formação do Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia (GO). As Diretrizes foram apresentadas com o objetivo de ajudar a província dos redentoristas a formular um plano de colaboração no trabalho apostólico, a partir do carisma de sua congregação e em estreita sintonia com a Igreja, junto às arquidioceses de Goiânia e de Brasília, da diocese de Ipameri e de Barra do Garças como também junto às prelazias de Cristalândia e de São Felix do Araguaia, onde os missionários têm comunidades. “A presença do padre Elias foi particularmente significativa para a caminhada do nosso grupo pois reafirmou de maneira simples e direta a grandeza e a força das DGAE para animar nosso trabalho missionário”, disse padre Fábio Bento da Costa, superior provincial dos redentoristas de Goiás.Os redentoristas chegaram ao Brasil no final do XIX e os pioneiros da missão no centro-oeste eram alemães oriundos da Baviera. Foram convidados a trabalhar no país por dom Eduardo da Silva, bispo da então diocese de Goiás e Dom Joaquim Arcoverde, arcebispo de São Paulo. Aqueles que foram para Goiás, receberam uma tarefa bem definida: cristianizar a romaria do Divino Pai Eterno em um lugarejo que hoje se chama Trindade e se localiza a 18 quilômetros da capital goiana. A cidade de Goiânia nasceu muito depois da chegada dos redentoristas como obra urbana planejada, mas os missionários acudiram as necessidades pastorais da Igreja e assumiram o cuidado de muitas paróquias na região. Hoje, o grupo é composto por cerca de 90 membros e permanece em Trindade e Goiânia, depois de expandir para frentes missionárias mais distantes deste eixo geográfico.“As DGAE jogam luzes importantes para o prosseguimento da ação missionária dos redentoristas e encontramos nas urgências destacadas dentro do texto oficial um itinerário extraordinário para avaliar e planejar a nossa caminhada. A colaboração do padre Elias nos levou a perceber com maior clareza quais os desafios nos tocam mais de perto”, explica padre Paulo César Nunes de Oliveira, Diretor da Rádio Difusora de Goiânia e um dos coordenadores do encontro. A exposição feita deixou como uma de suas mensagens principais a constatação de que as DGAE devem servir como uma referência constante. Desse modo, além de serem a base na qual se sustenta elaboração dos planejamentos da pastoral das dioceses, movimentos e congregações também são elas que norteiam as necessárias revisão e correções de rumo neste quadriênio.Os redentoristas da Província de Goiás são responsáveis por duas paróquias na Prelazia de São Felix do Araguaia: Vila Rica e Confresa. Coordenam os trabalhos da pastoral na cidade de Paraíso do Tocantins. Cuidam de duas paróquias na arquidiocese de Brasília: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Lago Sul e Santo Afonso, na cidade de São Sebastião. E estão em diversas comunidades na arquidiocese de Goiânia. São eles também que respondem pela animação missionária de três importantes santuários da região: Divino Pai Eterno, em Trindade, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Goiânia e Nossa Senhora das Graças, em Nova Xavantina, no Mato Grosso.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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