segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cardeal dom Odilo destaca frutos do Concílio Vaticano II


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O cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, que é presidente da comissão para a celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, participou da sexta entrevista coletiva de imprensa da 50ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), nesta segunda-feira, 23.

Dom Odilo afirmou que as comemorações do jubileu de 50 anos do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II tem o objetivo de auxiliar na reflexão do verdadeiro significado deste momento para a Igreja e para a sociedade. “Esta é uma oportunidade para que o Concílio Ecumênico Vaticano II possa ser devidamente avaliado e refletido”, afirmou.
Para o cardeal, o Concílio Ecumênico Vaticano II foi um marco para toda a Igreja, momento em que se possibilitou um melhor diálogo entre todas as Igrejas e também uma maior consciência da vida missionário, com uma Igreja em estado permanente de missão.
Dom Odilo também falou sobre o projeto de solidariedade entre as dioceses. De acordo com o cardeal, muitas dioceses brasileiras não tem condições de custear a formação dos seus seminaristas e necessitam de auxilio.
“Precisamos contar com a solidariedade para com as Igrejas mais pobres e fazer com que o povo católico se sinta corresponsável com a evangelização e a formações dos nossos sacerdotes”, acrescentou.
Dom Odilo afirmou que a Igreja se depara com uma situação nova em que há uma redução dos recursos financeiros vindos da Europa.
“Precisamos conscientizar e fazer com que os católicos se sintam também participantes da Igreja e uma das maneiras possíveis se faz na contribuição generosa do dizimo”, afirmou.
Atendendo aos jornalistas, dom Odilo falou sobre a laicidade do Estado. O cardeal defendeu o respeito a liberdade religiosa e de que o Estado não interfira nessa laicidade.
“Essa é uma preocupação que merece ser refletida. Também não podemos colocar de lado a religiosidade do nosso povo. O Estado deve levar isso em consideração e respeitar”, declarou.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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