"O fato de Deus ter criado a luz significa que Ele criou o mundo como espaço de conhecimento e de verdade, espaço de encontro e de liberdade, espaço do bem e do amor", explicou o Papa. Na Páscoa, a própria luz é novamente criada. No momento da ressurreição de Cristo, Ele mesmo se torna a "pura luz de Deus" e atrai todos a Ele "levando-nos atrás de Si para a nova vida da ressurreição e vence toda forma de escuridão. Ele é o novo dia de Deus, que vale para todos nós", destacou.
O Papa explicou também que o Círio Pascal é um modo maravilhoso de representar o mistério pascal de Cristo, pois "trata-se de uma luz que vive em virtude do sacrifício: a vela ilumina, consumindo-se a si mesma; dá luz, dando-se a si mesma", assim também Jesus "dá a Si mesmo e assim dá a grande luz".
Também os cristãos são convidados a ser portadores da luz de Cristo, para que, "através da Igreja, o esplendor do rosto de Cristo entre no mundo", reforçou Bento XVI. Durante a Vigília Pascal, o papa ministrou o sacramento do batismo, crisma e primeira comunhão a oito adultos vindos da Itália, Albânia, Eslováquia, Camarões, Alemanha, Turquemenistão e Estados Unidos da América. Neste domingo, o Santo Padre preside a missa da Páscoa pela manhã na Basílica de São Pedro, e logo após concede a benção Urb et Orbi, da janela de seus aposentos.
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