quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Começa a reunião do Conselho Episcopal Pastoral


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O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) deu início ao primeiro encontro do segundo semestre do ano com uma celebração realizada na Capela Nossa Senhora Aparecida, na sede da Conferência, em Brasília (DF). Durante o ato paralitúrgico, evocada a memória de Santo Agostinho, a Presidência da CNBB e os presidentes das Comissões Episcopais Pastorais trouxeram fatos significativos da caminhada recente da Igreja. O arcebispo de Aparecida (SP) e presidente da CNBB, cardeal Raymundo Damasceno Assis, registrou sua participação em dois encontros internacionais: o primeiro, realizado em São Bernardo (SP), teve representantes de 200 universidades católicas do mundo inteiro e, o segundo, em Brasília, contou com a participação de uma multidão de casais, mais de oito mil pessoas, delegados do movimento Equipes de Nossa Senhora (ENP) de mais de 40 países.

O bispo de Barra do Piraí/Volta Redonda (RJ), dom Francisco Biasin, lembrou o encontro de Piracicaba (SP) que simbolizou um avanço no diálogo entre católicos e membros de Igrejas pentecostais. Já o arcebispo de Pelotas (RS), dom Jacinto Bergman, destacou numerosos encontros e celebrações feitos em todo Brasil marcando o dia do catequista. Dom Sérgio Braschi, bispo de ponta Grossa (PR), realçou a importância do 3º Congresso Missionário Nacional realizado no mês de julho, em Palmas (TO). Alguns assessores da CNBB também lembraram fatos relevantes, como o assessor da Pastoral Afrobrasileira, padre Jurandyr Azevedo Araújo, que registou o encontro das Pastorais Sociais e da 5ª Semana Social Brasileira. A representante da Conferência Nacional dos Institutos Seculares (CNIS), Helena Paludo, repercutiu o apreço pela carta escrita por dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas e lembrou ainda o encontro internacional dos Institutos realizado em Assis, na Itália. O padre Deusmar Jesus da Silva, da Comissão para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada, lembrou o encontro do Conselho Episcopal Latino Americano (CELA) para a formação de presbíteros. A irmã Dirce Gomes da Silva, assessora da Comissão para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial, registrou o Congresso Missionário no Regional Sul 1 da CNBB (São Paulo). Outros fatos também foram apresentados.
Consepagosto20121Na manhã desta terça-feira, 28 de agosto, os membros do CONSEP tiveram pauta profunda de assuntos. Boa parte do tempo foi dedicada aos estudos sobre os resultados do Censo 2010 a respeito da religião. Os bispos refletiram e levaram em conta a assessoria do padre Thierry Linard de Guertechin, diretor do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (Ibrades), que fez considerações técnicas a respeito do modo como o Censo foi realizado e ponderou a respeito dos resultados que revelaram uma séria queda do número de católicos que declararam ao Censo. No debate, foram colocados razões históricas desse fenômeno e reconhecidos desafios dessa realidade.
No final do primeiro período de trabalhos, o CONSEP também acompanhou a análise de conjuntura. Os bispos deverão se debruçar sobre temas significativos neste encontro. Entre eles, aprofundar a análise da Campanha da Fraternidade sobre a Saúde Pública realizada na quaresma deste ano.
Os membros do CONSEP:
Dom Pedro Brito, arcebispo de Palmas (TO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada;
Dom Severino Clasen, bispo de Caçador (SC), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato;
Dom Sérgio Braschi, bispo de ponta Grossa (PR), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial;
Dom Jacinto Bergmann, bispo de Pelotas (RS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-catequética;
Dom Armando Bucciol, bispo de Livramento de Nossa Senhora (BA), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia;
Dom Francisco Biasin, bispo de Barra do Pirai/Volta Redonda (RJ), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-religioso;
Dom Guilherme Werlang, bispo de Ipameri (GO), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz;
Dom Joaquim Giovani Mol Guimarães, bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação e Cultura;
Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari (BA), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família;
Dom Dimas Lara Barbosa, arcebispo de Campo Grande (MS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação Social;
Dom Eduardo Pinheiro, bispo auxiliar de Campo Grande (MS), presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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