quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O Ensino Religioso em movimento nos Regionais da CNBB


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Dois eventos sobre Ensino Religioso, em diferentes regiões do país, marcaram o mês de agosto. O primeiro deles foi o 6º Encontro de Escolas Católicas, tendo como tema Central “Ensino Religioso – a Lei nº 9475/97 nos segmentos da Educação Pública e Católica”, em Belo Horizonte (MG), no dia 11. O outro foi 1º Seminário de Ensino Religioso, realizado na cidade do Recife (PE), promovido pela arquidiocese de Olinda e Recife, com participação de representantes de dioceses vizinhas.

O 6º Encontro aconteceu no colégio Santa Maria, e foi coordenado pelo padre Luiz Cezar Silva. Participaram professores de Ensino Religioso, Agentes de Pastoral, diretores e coordenadores de ensino das escolas católicas de Belo Horizonte, num total de 30 entidades e 165 pessoas. A assessoria do encontro ficou a cargo da assessora do Setor Ensino Religioso da CNBB, professora Anísia de Paulo Figueiredo.
Os participantes, em Belo Horizonte, debateram sobre a Legislação do Ensino Religioso em meio a uma dialética centenária; atuação de personagens influentes até a inserção oficial da disciplina na escola; constatação de fatos importantes no início da implantação do regime republicano; a busca de metodologia própria para o Ensino Religioso; novas tensões e tendências com desfecho no Acordo Brasil/Santa Sé, entre outros.
1_Seminrio_Foto_002Já no 1º Seminário de Ensino Religioso, que aconteceu no Recife, dia 22 de agosto, os participantes debateram a temática “Igreja e Estado: Desafios e Perspectivas para o Ensino Religioso”.
O local escolhido foi a Universidade Católica de Pernambuco e a abertura se deu com o acolhimento de dom Antônio Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, que fez uma breve exposição dos motivos do evento.
Os trabalhos foram coordenados pelo frei Rinaldo Pereira dos Santos e pelo professor Aerton Alexander de Carvalho, ambos da Comissão Arquidiocesana para a Cultura e Educação, em Recife.
Participaram desse evento professores de Ensino Religioso das Escolas gerenciadas pelas Entidades Católicas, representantes de algumas Escolas da Rede Pública, uma Escola da rede particular, Estudantes de Filosofia, Teologia e Ciências da Religião, setores do clero, representante da Igreja Anglicana, representante da Secretaria de Estado da Educação de Alagoas e de estados vizinhos, Agentes de Pastoral, representantes de Congregações Religiosas, num total aproximado de 150 pessoas.
O Seminário contou com assessoria de dom Eurico dos Santos Veloso, arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG); dom Nelson Francelino Ferreira, bispo auxiliar do Rio de Janeiro e da assessora da CNBB, Anísia de Paulo Figueiredo.
Sucessivamente os três convidados contextualizaram o Ensino Religioso no Brasil com temas relacionados à origem e proveniência da problemática atual que envolve a referida área no sistema de ensino brasileiro.
Durante o evento utilizou-se de duas ferramentas de comunicação: a Biblioteca Virtual de Ensino Religioso no site da CNBB; um blog construído com a finalidade de informar, incentivar à participação dos educadores e a outros interessados em assuntos pertinentes à educação, em suas diferentes áreas de conhecimento, de forma interdisciplinar, como o próprio tema complementa a sua finalidade: “Educando-nos, para educar, com dignidade e esperança”. “Nesse está inserido o roteiro que apresenta o método dialético empregado na educação brasileira, inspirado em Jesus Mestre e seus seguidores, com destaque do Professor Paulo Freire. De propósito esta matéria foi postada para divulgação em Recife, terra do renomado educador”, destacou a professora Anísia de Paulo.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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