“O documento é fruto de um processo de negociação que durou mais de 50 anos, e compila diversos comandos legislativos já vigentes, além de clarificar e consolidar posicionamentos jurisprudenciais consagrados pelos Tribunais Superiores, de modo a dar específico enfoque à Igreja Católica Apostólica Romana”, disse o assessor.
Adotado como forma de convenção internacional, o Acordo confirma a personalidade jurídica internacional soberana da Santa Sé. “Portanto, não há que se falar em privilégio em favor da Igreja pelo fato de este ser o único tratado bilateral de tal espécie vigente, simplesmente porque ao Brasil não seria possível assinar tal tratado com outras confissões religiosas, já que elas não são representadas por organizações dotadas de personalidade de direito internacional público”, relatou.
Para os participantes do seminário, foi uma oportunidade de atualizar-se a respeito da nova legislação. O ecônomo geral dos Missionários Sacramentinos de Nossa Senhora, padre Denilson Mariano, as informações do seminário são importantes para “uma melhor adequação das nossas instituições com as entidades civis, mas também nos ajudando a cumprir melhor a nossa missão naquilo que é específico nosso”.
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