segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dom Ladaria destaca importância do Compêndio do Catecismo


E-mailImprimirPDF
CongTeoCuritiba2012aO Congresso Teológico sobre o Ano da Fé, promovido pela CNBB em Curitiba (PR), neste feriado prolongado, 7 a 9 de setembro, foi aberto pela conferência proferida pelo secretário da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, dom Luis Francisco Ladaria Ferrer. Ele tratou do tema “Catecismo da Igreja Católica (CIC): gênese, estrutura e perspectivas”.
O arcebispo apresentou uma panorâmica do documento, recordando que o CIC veio depois da catequese. Ele recordou a maneira como Jesus fez catequese, com o Sermão da Montanha e as parábolas. Os escritos, fruto da atuação dos discípulos, também foram uma espécie de catecismo.

Dom Ladaria apresentou um histórico dos catecismos anteriores, como o Celta (1505) e o Romano (1536), escritos inicialmente destinados aos párocos, a quem cabia a tradução do conteúdo para os fiéis. Em relação ao atual Catecismo, destacou seus quatro pilares: Credo, Decálogo, Sacramentos, Oração (Pai Nosso), e enfatizou que o texto é fruto do Concílio Vaticano II.

Ao finalizar sua apresentou, dom Ladaria recordou a importância do Compêndio do Catecismo, por sua brevidade, claridade e a integridade. “O Compêndio possibilita que as comunidades tenham conheçam as verdades reveladas e transmitidas pela Igreja”.

O segundo conferencista do dia, o frade dominicano Carlos Josapha, falou sobre a estrutura do CIC e a vida cristã, destacando as fontes de inspiração do documento: Sagrada Escritura, Liturgia e Magistério. Destacou a mística do texto. “Hoje se a Igreja não contar com uma base mística, dinâmica, ela não poderá enfrentar os desafios da humanidade”, destacou.

Nenhum comentário :

Postar um comentário

recados para orkut


Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

CNBB - Imprensa