Atualmente, já são mais de 7.500 haitianos no Brasil. “Estes imigrantes que aqui buscam oportunidade de trabalho e de vida digna estão distribuídos por todo o país. Fazem um esforço para integrar-se e, sobretudo, para encontrar trabalho e uma remuneração que lhes possibilite viver em condições mínimas de dignidade aqui, mas, principalmente, de enviar recursos para suas famílias que ficaram no Haiti”, explica Rosita. A assessora exemplificou o que precisa ser feito em prol deste grupo: capacitação, curso de português, trabalho, emprego, ajudas emergenciais, apoio moral e religioso, e convivência social.
Outro tema abordado foi o tráfico humano, onde se buscou aprofundar as razões éticas e de fé que levam a Igreja a combater este crime que se configura como forma atual de escravidão. “A escassez de estatísticas e de registros desta forma cruel de exploração deixa a sociedade ainda sem perceber sua amplitude. Mas, aos poucos, vai se revelando um mundo que se constitui num verdadeiro comércio de seres humanos para as mais vis finalidades: trabalho escravo, exploração sexual, comércio de órgãos, entre outras. E aqui, novamente, o chamado a estarmos ao lado das vítimas para reerguê-las e curá-las, para denunciar estas violações e para demandar o poder constituído a tomar medidas de enfrentamento a este crime e a implementar políticas públicas de assistência às pessoas escravizadas”, concluiu Ir. Rosita.
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