Essa não é uma preocupação primordial da prática sacramental. Mas pode ser um mimo do Pai Eterno para com seus filhos, que não pode ser desprezado.
A criança que é batizada, está junto à sua família e junto com outros membros da comunidade. Assim ela “descobre” que é muito importante. “Sabe” que é amada por todos. Não é amada só pela sua família, mas também pelos outros: padrinhos, Padre, equipe celebrativa. Sabe que o Poderoso gosta dela. Conclusão da criança: “todos gostam de mim”. Podemos desejar melhor consciência de autoestima do que esta?
Poderíamos aprofundar o imenso benefício psicológico da santa Confissão, no espírito dos Fiéis. Ela pode nos levar a termos confiança em nós, porque o Pai nos dá uma nova chance, perdoando tudo. É como se nos disséssemos a nós mesmos: “com a graça de Deus, eu vou conseguir vencer o mal, e vou ser um bom cristão”.
A psicóloga, no entanto, se fixou ainda em outro sacramento da Igreja, que traz imensos benefícios aos Fiéis: é o matrimônio. Primeiro, olhando o vácuo espiritual de quem “não se casa na Igreja”, sobretudo podendo fazê-lo. A tais pessoas se repete o pensamento de frustração. Convencem-se de que falta alguma coisa. Que a família que tem é muito boa, e a alegria dos filhos lhes causa prazer legítimo.
Mas ainda não é tudo. Por outro lado, o casal que se recebe pelo sacramento do matrimônio, tem um sentimento de plenitude. Sabe que sua união é desejada pela sociedade. Todos depositam suas esperanças nesse casal. A Igreja lhes dá, em nome de Cristo, as bênçãos, para superar com mais galhardia, os problemas que a vida de família sempre pode trazer. E que grande autoestima para o casal saber que são participantes da obra de Deus Criador, quando geram e educam os seus filhos.
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