segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Seminário reúne propostas para promoção do laicato


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ComissaoLaicatoCCMTerminou nesta sexta-feira, 26 de outubro, em Brasília (DF) o V Seminário da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB. O evento reuniu todos os Bispos Referenciais dos Leigos e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) dos Regionais da CNBB, além de representantes do Conselho Nacional dos Leigos, dos Movimentos e Novas Comunidades e da Ampliada das CEBs.
A primeira parte do seminário foi dedicada a um estudo sobre a fundamentação histórica do laicato. Para esta etapa, o padre Antônio José de Almeida, da diocese de Apuracana (PR) apresentou um histórico sobre o laicato, a partir do documento Apostolicam Actuositatem, do Concílio Vaticano II. Durante a exposição, padre Almeida também provocou os presentes sobre diversos aspectos da realidade do leigo na Igreja.

“Houve, também, uma troca de ideias e nos sentimos desafiados a fazer esta reflexão também junto ao laicato, sobre o papel e o lugar do leigo na Igreja”, declarou dom Severino Clasen, presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. Para ele, é preciso ver o leigo como um sujeito da evangelização.

O bispo relata que o estudo fomentou o debate sobre como fazer a mobilização do laicato no contexto da celebração dos 50 anos do Concílio. “Nós temos algumas propostas, que serão apresentadas ao Conselho Permanente da CNBB, e vamos debater com os bispos das comissões e regionais sobre como aquecer a fé, a esperança, a ação missionária, a presença dos leigos na Igreja e no mundo”.

O desejo da Comissão é que o leigo seja o tema central da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil em 2014. “Também sonhamos com a proclamação de um Ano do Laicato, e promover um grande encontro dos organismos do Povo de Deus. Queremos fazer uma mobilização nacional, e mostrar a força do laicato”, revela dom Severino.

Outro aspecto destacado durante a reflexão do seminário foi o papel do bispo referencial na animação do laicato em cada Regional. “Ele deve ser uma presença ativa, especialmente nos momentos de planejamento e execução das atividades, inclusive formando lideranças leigas para continuar essa presença pastoral”, conta do Severino, satisfeito com o evento. “Estou muito contente com a presença de todos. Vale a pena nos reunirmos e tirar o tempo, que é tão curto em nossas dioceses, para conversarmos sobre esta dimensão”.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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