terça-feira, 27 de novembro de 2012

Pastoral Carcerária realiza Assembleia Nacional em Brasília


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PastoralCarceraria2012bOs coordenadores e vice-coordenadores estaduais da Pastoral Carcerária reuniram-se no último final de semana (23 e 26/11) em Brasília (DF) para um Encontro Nacional, que teve como tema: “Qualificar e organizar a Pastoral Carcerária em busca da dignidade e da paz” com o lema iluminador “Eu vi, ouvi e desci para libertar meu povo”.
A assessoria do evento foi de Lourival Rodrigues da Silva, Mestre em Ciências da Religião e que atua na Casa da Juventude de Goiânia. Baseado num trabalho prévio de resgate da historia e da caminhada da Pastoral, o Encontro teve como objetivo geral rever e dar continuidade à sua proposta de Formação e Organização, considerando sua identidade, missão e objetivos para possibilitar uma evangelização que promova a dignidade, a vida, a cidadania e os direitos humanos da pessoa encarcerada.

A partilha das experiências de vida, o debate das grandes linhas mestras da Pastoral Carcerária, os levantamentos das prioridades para a ação pastoral levaram os presentes a denunciar numa carta aberta alguns fatos preocupantes para a vida futura do povo brasileiro, como a volta do militarismo e o fantasma da soberania nacional; o investimento nas obras da copa acompanhado pela limpeza étnica e o encarceramento em massa; a construção de novos presídios em detrimento das políticas sociais; o aumento da tortura e a impunidade dos torturadores; a ineficácia do ministério público, da defensoria e a prevalência do interesse político partidário acima do bem público.

“A conclusão destes dias os participantes voltam para seus respectivos estados reanimados para continuar a caminhada e renovando o compromisso de serviço aos mais pobres entre os pobres e aos mais excluídos entre os excluídos”, afirma padre Gianfranco Graziola, coordenador da Macro Região Norte da Pastoral Carcerária.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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