A partilha das experiências de vida, o debate das grandes linhas mestras da Pastoral Carcerária, os levantamentos das prioridades para a ação pastoral levaram os presentes a denunciar numa carta aberta alguns fatos preocupantes para a vida futura do povo brasileiro, como a volta do militarismo e o fantasma da soberania nacional; o investimento nas obras da copa acompanhado pela limpeza étnica e o encarceramento em massa; a construção de novos presídios em detrimento das políticas sociais; o aumento da tortura e a impunidade dos torturadores; a ineficácia do ministério público, da defensoria e a prevalência do interesse político partidário acima do bem público.
“A conclusão destes dias os participantes voltam para seus respectivos estados reanimados para continuar a caminhada e renovando o compromisso de serviço aos mais pobres entre os pobres e aos mais excluídos entre os excluídos”, afirma padre Gianfranco Graziola, coordenador da Macro Região Norte da Pastoral Carcerária.
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