sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Dom Orani presidirá lançamento do livro do Papa Bento XVI no Rio


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Neste dia 6 de dezembro, às 19h, no auditório do Edifício João Paulo II, no Rio de Janeiro (RJ), o arcebispo do Rio, dom Orani João Tempesta, presidirá o lançamento da edição portuguesa do último livro da trilogia "Jesus de Nazaré", escrita pelo papa Bento XVI sobre a vida de Cristo. Esta será a primeira atividade da Cátedra Ratzinger, da PUC-Rio.No lançamento, os livros serão vendidos pela Editora Planeta, que tem os direitos para o Brasil.

O livro “A Infância de Jesus” — publicação lançada primeiramente no dia 20 de novembro, no Vaticano — está sendo traduzido em 20 idiomas, incluindo português para o Brasil, e publicado em 72 países, saindo simultaneamente em 50 desses, com uma tiragem inicial de um milhão de cópias.
De acordo com informações da assessoria de imprensa desta arquidiocese, no lançamento aqui no Brasil, o bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Paulo Cezar, será o coordenador da mesa de expositores, composta pelo padre Mário França de Miranda (coordenador da Cátedra Ratzinger, PUC-Rio), pelo padre Leonardo Agostini (professor da PUC-Rio), por Luiz Paulo Horta (presidente do Centro Dom Vital) e por Maria Clara Bingemer (teóloga e professora da PUC-Rio).
"Ressalto, em primeiro lugar, o estilo do livro, que une rigor intelectual, profundidade e erudição com uma espiritualidade, afetividade espiritual muito grandes. Isto é fundamental. O livro é mais para ser rezado, meditado, do que estudado... Embora possa ser estudado também, pois o Papa fornece uma vasta bibliografia, cita fontes, e tudo. Creio que este tom de espiritualidade é fundamental para servir como preparação para o Natal também", comentou a teóloga e professora da PUC-Rio, Maria Clara Bingemer, por ocasião do lançamento no Vaticano.
O livro
Com 176 páginas, o livro, aborda a infância de Jesus, sendo dividido em quatro capítulos, nos quais o arco histórico começa na sua genealogia e termina na separação e reencontro com os pais, em Jerusalém.
“Espero que o pequeno livro, não obstante os seus limites, possa ajudar muitas pessoas no seu caminho rumo a e com Jesus”, sublinha Bento XVI.
O primeiro capítulo da obra é dedicado à ascendência de Jesus, narrada nos evangelhos de Mateus e Lucas, diferentes entre si mas com o mesmo significado teológico: o aparecimento na História e a sua origem verdadeira, que marcam um novo início na história do mundo.
O anúncio do nascimento de João Batista e de Jesus ocupa a segunda parte, na qual Bento XVI sublinha que Deus, “de certa maneira, fez-se dependente” da humanidade porque se sujeitou ao “‘sim’, não forçado, de uma pessoa humana”, Maria, que aceitou ser mãe.
O contexto histórico do nascimento de Jesus, sob o Império Romano, e o estudo dos elementos que compõem as suas narrativas nos Evangelhos, como a pobreza e o presépio, constituem temas abordados na terceira parte.
No quarto e último capítulo, Bento XVI apresenta a perspetiva sobre os sábios que viram a estrela e a seguiram até ao local do nascimento de Jesus, a que a tradição cristã dá o nome de reis magos, e a fuga de Jesus, Maria e José para o Egito, devido à perseguição da autoridade judaica.
O epílogo acompanha o relato do último episódio da infância, narrado no evangelho segundo São Lucas, quando na peregrinação pascal a Jerusalém, Jesus, então com 12 anos, se afasta de Maria e de José para entrar no templo, onde discutiu com os doutores.
O Edifício João Paulo II fica na Rua Benjamin Constant, 23, na Glória, Rio de Janeiro.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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