quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Papa reflete sobre o mistério da encarnação de Jesus


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Benedetto_XVI_2013






Após uma pausa de uma semana, o papa Bento XVI retomou na quarta-feira, 2 de janeiro, seu encontro com os fiéis na Audiência Geral. Na Sala Paulo VI, o Santo Padre dedicou a catequese para explicar sobre a origem de Jesus.

Bento XVI iniciou as reflexões lembrando que o Natal do Senhor ilumina sempre com a sua luz as trevas que muitas vezes cercam o mundo. E sobre a origem desta luz, a origem de Cristo, ele explicou que dos quatro Evangelhos emerge com clareza a resposta a essa pergunta.
“... a sua verdadeira origem é o Pai; Ele vem totalmente Dele, mas de modo diferente de qualquer profeta enviado por Deus que o precederam. Esta origem do mistério de Deus, “que ninguém conhece”, está contida já nas histórias sobre a infância dos Evangelhos de Mateus e de Lucas, que estamos lendo neste tempo natalício”, disse.
E ao refletir sobre a expressão “por obra do Espírito Santo encarnou-se no seio da Virgem Maria”, professada no Credo, o Papa lembrou a importância de Maria nesse contexto da origem de Jesus.
“Sem ela a entrada de Deus na história da humanidade não chegaria ao seu fim e não teria tido lugar aquele que é central na nossa Profissão de fé: Deus é um Deus conosco. Assim Maria pertence de modo irrenunciável à nossa fé no Deus que age, que entra na história”, afirmou.
O Pontífice destacou ainda que, também na vida cotidiana, os fiéis podem sentir a sua pobreza, a sua insuficiência, mas lembrou que Deus escolheu justamente uma mulher humilde, em uma vila desconhecida. “Sempre, também em meio às dificuldades mais difíceis de enfrentar, devemos ter confiança em Deus, renovando a fé na sua presença e ação na nossa história, como naquela de Maria. Nada é impossível para Deus!”.
Por fim, Bento XVI enfatizou que Jesus é o Filho unigênito do Pai, vem de Deus, e este é o grande mistério que se celebra no Natal: o Filho de Deus, por obra do Espírito Santo, encarnou-se no seio da Virgem Maria.
“Este é um anúncio que soa sempre novo e que traz em si esperança e alegria ao nosso coração, porque nos doa toda vez a certeza de que, mesmo se muitas vezes nos sentimos fracos, pobres, incapazes diante da dificuldade e do mal do mundo, o poder de Deus age sempre e opera maravilhas propriamente na fraqueza”, finalizou.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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