sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dom Orani saudou o Papa em sua chegada à Copacabana

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O arcebispo da arquidiocese do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, acolheu o Santo Padre e todos os jovens presentes na Praia de Copacabana, na tarde da quinta-feira, 25 de julho.

Praia de Copacabana
Quinta-feira, 25 de Julho de 2013
Santo Padre,
Depois de 26 anos, a Jornada Mundial da Juventude volta à América Latina; recordando que a primeira edição foi em Buenos Aires, amada cidade de nosso querido Papa Francisco. É com imensa alegria que o saudamos e o acolhemos aqui, Santo Padre, nesta América Latina tanto sua conhecida. O Rio de Janeiro o recebe e a todos os jovens que aqui estão e ainda virão de braços e corações abertos. A casa é nossa!
Obrigado por presidir este encontro tão aguardado pelos jovens e pela Igreja do Brasil, escolhido pelo predecessor de Vossa Santidade, o Papa Emérito Bento XVI, a quem também agradecemos com o qual Vossa Santidade rezou dias atrás por essa juventude que agora está diante de seus olhos.
A Praia de Copacabana, que leva tal nome em homenagem a Nossa Senhora de Copacabana, palco de tantas celebrações de nosso País, presencia esta verdadeira celebração de fé com o testemunho e a alegria vibrante de milhares de jovens de todo o mundo. Tantos outros provavelmente quiseram estar aqui, mas nos acompanham com suas orações e pelos diversos meios de comunicação.
Sabemos, querido Santo Padre, que a presença de Vossa Santidade como sucessor de Pedro, unidade dos discípulos missionários, nos fortalece no caminhar junto a Cristo, rumo ao Pai. Essa realidade de missão já foi bem vivenciada em milhares de comunidades espalhadas pelas dioceses de nosso Brasil durante a Semana Missionária. Tantos jovens de diferentes países já puderam compartilhar a Vida, fazer-se um com Deus e descobrir por que a América Latina é conhecida como o “Continente da Esperança”.
Aqui estão, hoje, jovens de quase 180 países e de todos as Dioceses do Brasil que, com sacrifícios e enfrentando dificuldades, vieram para viver como peregrinos esta semana. Eles são os protagonistas de um mundo novo que sonhamos acontecer.
Eis uma tarefa desafiadora para todos nós, em especial para os jovens: a esperança de Cristo precisa chegar a muitos jovens entristecidos em um mundo de consumismo, egoísmo, desigualdades e falsas alegrias. Essa tarefa pode parecer difícil, e por vezes o é. Se olharmos à nossa volta, veremos que não estamos sós, que o Amor de Deus se manifesta em velhos e novos amigos. Renovados no caminho do discipulado, podemos nos lançar com mais entusiasmo ao desafio da missão, de resplandecer Cristo em nossas famílias, escolas, rodas de amigos, trabalho e redes sociais.
Santo Padre, no início do seu pontificado, nos lembrou que temos sempre de confessar Jesus Cristo em nossa caminhada de fé e missão, para não cairmos na tentação de ser uma ONG sócio-caritativa. Por isso, a presença e as palavras de Vossa Santidade em nosso meio nos ajudarão a testemunhar Cristo, a levar aos demais, por nossas ações e palavras, quem conhecemos profundamente a partir do encontro pessoal e da partilha comunitária.
Querido Papa Francisco, com a Igreja do Brasil, sob as bênçãos da Mãe Aparecida, nós o saudamos com toda a alegria de nossos corações. Seja bem-vindo! Obrigado por ter acolhido a esse convite. Obrigado por ir ao encontro de nossos irmãos mais necessitados seja no Hospital São Francisco, seja na comunidade da Varginha. Obrigado por nos relembrar, com carinhosa atenção, a importância de um amor atento a cada irmão, em especial o jovem e o pobre.
Que essa nossa alegria possa irradiar-se a tantas e tantos jovens!

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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