segunda-feira, 28 de abril de 2014

Liturgia Diária Comentada 28/04/2014 Segunda-feira 2ª Semana da Páscoa


Liturgia Diária Comentada 28/04/2014


Segunda-feira – 2ª Semana da Páscoa

Tempo da Páscoa - 2ª Semana do Saltério

Prefácio da Pascoa - Ofício do dia

Cor: Branco - Ano Litúrgico “A” - São Mateus




Antífona: Romanos 6,9 Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não tem mais poder sobre ele, aleluia!

Oração do Dia: Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos para alcançarmos a herança prometida. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
LEITURAS:

Primeira Leitura: At. 4,23-31 Quando terminaram a oração, todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciavam corajosamente a palavra de Deus

Naqueles dias, logo que foram postos em liberdade, Pedro e João voltaram para junto dos irmãos e contaram tudo o que os sumos sacerdotes e os anciãos haviam dito. Ao ouvirem o relato, todos eles elevaram a voz a Deus, dizendo: “Senhor, tu criaste o céu, a terra, o mar e tudo o que neles existe. Por meio do Espírito Santo, disseste através do teu servo Davi, nosso pai: ‘por que se enfureceram as nações, e os povos imaginaram coisas vãs?



Os reis da terra se insurgem e os príncipes conspiram unidos contra o Senhor e contra o seu Messias’. Foi assim que aconteceu nesta cidade: Herodes e Pôncio Pilatos uniram-se com os pagãos e os povos de Israel contra Jesus, teu santo servo, a quem ungiste, a fim de executarem tudo o que a tua mão e a tua vontade haviam predeterminado que sucedesse. 



Agora, Senhor, olha as ameaças que fazem e concede que os teus servos anunciem corajosamente a tua palavra. Estende a mão para que se realizem curas, sinais e prodígios por meio do teu santo servo Jesus”. Quando terminaram a oração, tremeu o lugar onde estavam reunidos. Todos, então, ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram corajosamente a palavra de Deus. - Palavra do Senhor.



Comentando a Liturgia: A comunidade cristã acolhe com a oração Pedro e João postos em liberdade. Uma oração que revela a consciência que a comunidade tem de si mesma. Encontramos aqui uma norma perene para a Igreja: os acontecimentos da comunidade são interpretados e iluminados pela Palavra de Deus, que é “lida circularmente” e compreendida à luz da vida e da fé dos crentes.



Como a comunidade primitiva, também nós devemos crer que em nossa existência e na de nossas comunidades se repete o destino de Jesus. A prece inspirada no Salmo 2 é modelo de toda prece cristã. Nela não se dá uma evasão do mundo em busca de um contato com o divino, porém à luz da Palavra se lê a própria existência e se procura força e coragem para uma vida de testemunho.

           

Salmo: 2, 1-3. 4-6. 7-9 (R. Cf. 12d)

Felizes hão de ser todos aqueles que põem sua esperança no Senhor

Por que os povos agitados se revoltam? Por que tramam as nações projetos vãos? Por que os reis de toda a terra se reúnem e conspiram os governos todos juntos contra o Deus onipotente e o seu Ungido? “Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, “e lançar longe de nós o seu domínio!”



Ri-se deles o que mora lá nos céus; zomba deles o Senhor onipotente. Ele, então, em sua ira os ameaça, e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz: “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, e em Sião, meu monte Santo, o consagrei!”



O decreto do Senhor promulgarei, foi assim que me falou o Senhor Deus: “Tu és o meu Filho, e eu hoje te gerei! Podes pedir-me, e em resposta eu te darei por tua herança os povos todos e as nações, e há de ser a terra inteira o teu domínio. Com cetro férreo haverás de dominá-los, e quebrá-los como um vaso de argila!”

                                                                    

Evangelho: Jo 3,1-8 Se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus

Havia um chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, que foi ter com Jesus, de noite, e lhe disse: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele”.



Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus”. Nicodemos disse: “Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?”



Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. Quem nasce da carne é carne; quem nasce do Espírito é espírito. Não te admires por eu haver dito: Vós deveis nascer do alto. O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”. - Palavra da Salvação.



Comentando o Evangelho (Padre Jaldemir Vitório / Jesuíta): Quando o Evangelho fala em carne e espírito, refere-se a duas dimensões do ser humano, radicalmente opostas. Cada pessoa traz, em si, as marcas destas realidades. A questão fundamental consiste em saber qual das duas incide mais profundamente sobre sua existência. Ou seja, por qual delas a pessoa se deixa conduzir.



Viver segundo a carne significa deixar-se guiar pelos sentimentos inferiores, que tornam o indivíduo egoísta, ensimesmado, buscando apenas os seus interesses, insensível ao sofrimento do outro, incapaz de um gesto de solidariedade. Antes, a pessoa não tem escrúpulos de transformar o outro em objeto para a satisfação de seus instintos e de sua maldade. Vive no pecado!



A vida segundo o espírito, ao contrário, pauta-se pelo amor, que estabelece entre as pessoas vínculos de comunhão e de fraternidade. É o caminho da humanização, na medida em que a pessoa age, inspirando-se no modo de agir próprio de Deus. Nascer do Espírito não depende só da vontade humana. É obra de Deus no coração de quem se abre para ele.



A ressurreição de Jesus possibilitou, à humanidade, esse nascimento pelo Espírito. Só quem nasce do Espírito pode tomar parte no Reino de Deus, inaugurado por Jesus. É mister nascermos de novo para nos beneficiarmos dos frutos da ressurreição.



INTENÇÕES PARA O MÊS DE ABRIL:

                      

Intenção UniversalEcologia e justiça - Para que os governantes promovam o respeito pela criação e uma justa distribuição dos bens e dos recursos naturais.



Intenção para a Evangelização: Esperança para quem sofre - Para que o Senhor Ressuscitado encha de esperança o coração daqueles que experimentam a dor e a doença.



TEMPO LITÚRGICO:

                

Tempo Pascal: Os cinquenta dias entre o Domingo da Ressurreição e o Domingo de Pentecostes sejam celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um grande Domingo” (Santo Atanásio; conforme NALC 22).



Os Domingos deste tempo sejam tidos como Domingos da Páscoa e, depois do Domingo da Ressurreição, sejam chamados 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º Domingos da Páscoa. Os oito primeiros dias do Tempo Pascal formam a Oitava da Páscoa e são celebrados como solenidades do Senhor (NALC 24). O oitavo dia é constituído pelo domingo seguinte a Páscoa. A oitava da Páscoa tem precedência sobre quaisquer outras celebrações.



Qualquer solenidade que coincida com um dos domingos da Páscoa tem sua celebração antecipada para o sábado; se, porém, ocorrer durante a oitava da Páscoa, fica transferida para o primeiro dia livre que se seguir a oitava. As festas celebram-se segundo a data do calendário; quando ocorrerem em domingo do Tempo Pascal, omitem-se nesse ano.



Diz-se o Glória durante a Oitava da Páscoa, nas solenidades e festas, já o Credo só nas solenidades. O Círio Pascal permanece junto ao altar por todo o Tempo Pascal, isto é, da noite de Páscoa ao Domingo de Pentecostes, e acende-se em todas as Missas dominicais.



O Domingo de Pentecostes encerra este tempo sagrado de cinquenta dias (NALC 23). No Brasil, celebra-se no 7º Domingo da Páscoa e solenidade da Ascensão do Senhor.



Cor Litúrgica: BRANCO - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.



Fique com Deus e sob a proteção da Sagrada Família

Ricardo Feitosa e Marta Lúcia

www.catolicoscomjesus.com – catolicoscomjesus@gmail.com

Crendo e ensinando o que crê e ensina a Santa Igreja Católica





Fonte: CNBB / Missal Cotidiano

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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