domingo, 20 de junho de 2010

Maria

Você já deve ter lido ou ouvido muitas vezes a cena da anunciação (Lc. 1, 26-38).
Quem está acostumado com a Bíblia nota que a anunciação a Maria é parecida com outras cenas de anúncio de nascimento, como a de Abraão (Gn. 17, 19-21) e a da mãe de Sansão (Jz. 13, 1-6). Ou mesmo a anúncio do nascimento de João Batista ao seu pai Zacarias (Lc. 1, 5-20). Sempre é DEUS que toma a iniciativa. Anuncia que virá uma criança importante, para contribuir na libertação e salvação do povo. Às vezes, há obstáculos a serem superados. A pessoa questiona e DEUS oferece um sinal.
Mas o anúncio a Maria tem algo original. Não só prepara o nascimento de JESUS, mas também mostra a vocação de Maria e sua resposta generosa.
O anjo de DEUS começa com uma saudação simples: "Alegre-se, Maria" (Lc. 1, 28). Convida Maria a participar da alegria do novo tempo, que começa com a vinda de JESUS (Lc. 1, 14.44.58 e 2, 10). Lucas destaca a alegria como um sinal de JESUS e de seus seguidores (Lc. 10, 17.21; 19,37; 24,52). Maria também é convidada a se alegrar.
Maria recebe um nome especial, que nenhuma outra pessoa tem na Bíblia: "cheia de graça", ou "agraciada" (Lc. 1, 28). A seguir, o anjo disse: "o SENHOR está contigo". Na Sagrada Escritura, quando a pessoa tem uma missão importante e difícil, recebe de DEUS a promessa de que não estará sozinha, pois ELE vai lhe dar força. Veja por exemplo na vocação de Isaac (Cf. Gn, 26, 3.24), de Jacó (Cf. Gn. 28, 15), de Moises (Cf. Ex. 3, 11s e 4, 12), de Gedeão (Cf. Jz. 6, 12) e de Jeremias (Cf. Jr. 1, 8). Assim também acontece com Maria. Diante da proposta de DEUS, Maria responde prontamente. O seu "sim" ecoa forte e sem dúvida, cheio de generosidade, como a terra virgem, cheia de viço, que acolhe as sementes.
Toda disponível a DEUS, Maria une a liberdade com a vontade: "Eis aqui a serva do SENHOR.
Faça-se em mim segundo a vossa palavra" (Lc. 1, 37). Essa entrega do coração a DEUS tem um nome
muito simples: FÉ. Quer dizer: arriscar-se e jogar-se nas mãos do SENHOR com confiança. Na visita a sua prima Isabel, essa lhe relembra: "Você é feliz porque acreditou. Tudo o que o SENHOR lhe disse acontecerá"(Lc. 1, 45).
Maria não somente ouviu, mas escutou a palavra, acolheu-a no coração. Abriu seu espaço interior, deixou DEUS entrar. Saiu de si e investiu sua vida num grande projeto, a que se sentiu chamada.
Durante toda a vida de Jesus, Maria se manteve ao seu lado, cuidando, educando, aconselhando e guardando todas as coisas em seu coração, pois sabia que seu filho tinha uma missão para realizar aqui na terra.
Maria, além de ser nossa mãe, também é uma importante intercessora mediante a Jesus, pois se pedirmos a mãe o filho atenderá. Observamos este acontecimento nas Bodas de Caná (Joã2,1-12)onde Maria intercede a Jesus pelos noivos e Jesus como um bom filho atende ao apelo de sua mãe. Hoje Maria continua intercedendo por nós mediante a Jesus no Reino Celeste.
Maria foi escolhida para ser a MÃE DE DEUS (Dogma de Fé) e também a nossa mãe, pois Jesus no momento da crucificação entrega à João a sua mãe Maria e entrega a Maria o seu discípulo João, que neste momento representa todos as gerações dos seguidores de Jesus, que somos nos Cristãos. ( Jo19,25-27 ) Oração da Ave Maria Ave Maria cheia de graça, o senhor é convosco , bendita sois vós entre as mulheres e bendito é fruto do vosso ventre Jesus. Santa Maria mãe de Deus, rogai por nós os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Perguntas:
Maria é minha mãe. Eu creio que Jesus entregou sua mãe como mãe de todos nós homens?

Bibliografia
http://www.catequisar.com.br/index.html
http://www.diocese-sjc.org.br/
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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