quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Pastoral da Criança promove exposição fotográfica em homenagem a dom Paulo Evaristo Arns


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“Os caminhos de dom Paulo”. Com este tema, a Pastoral da Criança promove até o dia 23 de outubro, no Memorial de Curitiba, a exposição do repórter fotográfico Douglas Mansur que homenageia o cardeal dom Paulo Evaristo Arns.

A abertura da exposição aconteceu na sexta-feira, 16, com a presença do vice-governador Flávio Arns, do bispo auxiliar de Curitiba dom Rafael Biernaski e do coordenador da Pastoral da Criança Internacional, Nelson Arns Neumann.
A exposição é um instrumento pedagógico e de evangelização para as comunidades de base e para a sociedade civil discutir a história da Igreja e dos movimentos sociais na trajetória do trabalho e vida do cardeal dom Paulo Evaristo Arns ao longo de 20 anos, como presença missionária em defesa dos direitos humanos, sobretudo a atitude profética na efervescência da Ditadura Militar.
Em 2008, a mesma exposição teve abertura em São Paulo numa Ação Educativa. Depois percorreu as comunidades de São Paulo, para discutir o trabalho do cardeal nos anos que esteve à frente da arquidiocese. Isso para mostrar a importância do engajamento da Igreja com os movimentos sociais, com os indígenas, com os negros e com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e sua presença nas prisões e nos hospitais, com os menos favorecidos e com os torturados pelo Regime Militar.
É possível ver na série das 55 fotos expostas, imagens marcantes e históricas que retratam o momento da missa celebrada por dom Paulo na Igreja da Sé, dos corpos presentes do estudante preso, torturado e morto nas dependências do DOI/CODI-SP no dia 16 de março de 1973, Alexandre Vanucchi Leme e do frade dominicano Frei Tito de Alencar submetido a variados tipos de tortura física e psicológica.
fotografoPara o repórter fotográfico Douglas Mansur a exposição tem o valor pedagógico e evangelizador para se fazer uma discussão da história do Brasil e da Igreja e do apoio de dom Paulo às pessoas que foram torturadas e presas.O coordenador Internacional da Pastoral da Criança, Dr. Nelson Arns Neumann, agradeceu ao artista fotográfico Mansur pelo trabalho. Destacou a importância dos eventos registrados do processo político do Brasil.
Lembrou do registro da obra "Brasil Nunca mais" de dom Paulo Evaristo Arns publicado pela Editora Vozes, que narra e descreve a desumanidade e o castigo tortura como ato brutal e desumano, que foi registrado. "Se ninguém registra a história, ela se perde", chamou atenção e disse que a exposição das fotos de Dougas Mansur é importante colaboração para o país.
"Dom Paulo colocou no coração das pessoas a esperança ao assumir sua realidade última", afirmou o bispo auxiliar de Curitiba dom Rafael Biernaski ao dizer que o cardeal Arns teve uma importância singular na vida das pessoas e na organização da arquidiocese de São Paulo desde seu inicio ao dar origem a outras dioceses através das CEBs. Disse que Mansur fez os flash da histórica e da fé através das fotos e que a exposição ajuda a dá o sentido à história e à vida.
A mesma exposição irá percorrer algumas comunidades de Curitiba e municípios do Paraná. Está livre para convite. Mansur encaminha a exposição e no dia da abertura o pessoal faz a discussão sobre a história da Igreja. O objetivo não é só expor as fotos, mas fazer gerar uma discussão sobre o engajamento de dom Paulo nos movimentos sociais e na luta pelos direitos humanos.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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