quarta-feira, 7 de novembro de 2012

16ª Romaria das Comunidades Negras ao Santuário de Aparecida


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Romaria_Afro_2012_014


Com o tema “A comunidade negra em estado permanente de missão à luz do Vaticano II” e o lema “Com a Mãe Negra a serviço da vida plena”, aconteceu, no dia 3 de novembro, na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida (SP), a 16ª Romaria das Comunidades Negras do Brasil.

Uma missa foi realizada com a participação de mais de 1500 agentes da Pastoral Afro-brasileira. A celebração foi presidida por dom João Alves dos Santos, bispo de Paranaguá (PR) e referencial da Pastoral Afro-brasileira, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Participaram representantes de Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná.
No próximo dia 20 de novembro, os afro-brasileiros celebram o Dia da Consciência Negra. Para abrir as comemorações e unir as entidades negras católicas numa grande festa (kizomba), foi instituída a Romaria das Comunidades Negras. Vão à casa da Mãe Negra, para pedir a bênção e buscar forças; celebrar a caminhada da pastoral afro-brasileira e fazer memória dos 24 anos da Campanha da Fraternidade que enfocava o tema a fraternidade e o negro.
Romaria_Afro_2012_163“O Santuário Nacional de Aparecida foi escolhido porque é ali que acorrem tantos romeiros para demonstrar o seu carinho para com a padroeira do Brasil. Ela é nossa Mãe negra e a nossa Mariama, isto é Maria e ama. É uma celebração de festa e memória. Em comunhão com o memorial de Jesus Cristo recordamos a caminhada dos negros e negras nesta terra abençoada por Deus”, destacou o assessor da Pastoral Afro-brasileira, padre Jurandyr Azevedo Araújo.
“A tradição cultural afro-religiosa tem na comunidade a expressão maior de sua vivência. Trabalhos, festas, atividades religiosas, tudo está relacionado com a participação da comunidade. Deus se manifesta nas expressões comunitárias” (Versão popular do Estudo da CNBB 85, n. º 33).
“Cada ano cresce a animação, a organização, a qualidade, a quantidade e o envolvimento de grupos organizados da pastoral afro-brasileira. Porque acreditamos em nós e no Espírito de unidade que nos move. Vindos de muitos estados, de todo jeito. Todos com fé, com esperança na força da nossa comunhão”, completou o padre Jurandyr.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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