quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Papa Francisco nomeia três novos bispos para o Brasil

O papa Francisco nomeou hoje, 24, o padre José Aristeu Vieira como bispo da diocese de Luz (MG) (foto, à esquerda). Atualmente, padre Aristeu exerce a função de pároco da paróquia Imaculada Conceição, em Buritizeiro (MG).
Acolhendo a solicitação do arcebispo de Campo Grande (MS), dom Dimas Lara Barbosa, o papa também nomeou, como bispo auxiliar da arquidiocese de Campo Grande, frei Janusz Danecki, pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima em Juruá, na Prelazia de Tefé (AM).

Na mesma data, foi nomeado para a diocese de Três Lagoas (MS) o padre Luiz Gonçalves Knupp, atualmente pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marialva (PR).
Perfil e missão
Padre José Aristeu Vieira é natural de Rio Vermelho (MG), nascido em 14 de julho de 1952. Foi ordenado sacerdote em 13 de outubro de 1979. Em sua trajetória presbiteral de 35 anos, padre Aristeu exerceu diferentes atividades pastorais. Durante 18 anos atuou na Pastoral Vocacional Arquidiocesana. Foi coordenador de pastoral da arquidiocese, coordenador do regional da Pastoral Vocacional do Leste 2 e membro do Grupo de Animação e Reflexão Vocacional (GAV) da CNBB. No período de 2003 a 2006, esteve como presidente da Comissão de Presbíteros no Leste 2. Em 2007, foi eleito membro Permanente do Conselho Geral do Prado, residindo em Lyon, na França até 2013. Atualmente, exerce a presidência da Associação dos presbíteros da Arquidiocese de Diamantina (APAD).
Auxiliar de Campo Grande
Natural de Sochaczew, na Polônia, frei Janusz Marian Danecki, pertence à Ordem dos Frades Menores Conventuais (OFMConv). Nasceu em 8 de setembro de 1951, Ingressou no Seminário Menor de Niepokalanów aos 14 anos. Foi ordenado presbítero no dia 19 de junho de 1977, em Sochaczew. Por oito anos exerceu o ministério sacerdotal na Polônia, passando por diversas paróquias e também na arquidiocese de Varsóvia até 1984. Desempenhou atividade na Pastoral Vocacional e no Centro Vocacional de Niepokalanów. Em 14 de abril de abril de 1985, foi enviado à Missão de São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil.
Na arquidiocese de Brasília e diocese de Luziânia (GO), ocupou a função de pároco em diferentes paróquias. No período d e1987 a 1994, exerceu atividade de formador no Seminário Propedêutico da Ordem dos Frades Menores Conventuais, no Jardim da Imaculada, em Luziânia e no Seminário São Francisco de Assis, em Brasília . Foi diretor Nacional do Movimento Milícia da Imaculada e vigário da Província São Maximiliano Maria Kolbe no Brasil de 2003 a 2007. Em 2008, seguiu para a Missão Franciscana na Amazônia, onde está como paróco, na prelazia de Tefé (AM).
Bispo de Três Lagoas
Padre Luiz Gonçalves Knupp é paranaense, nascido em 29 de novembro de 1967, na cidade de Mandaguari (PR). Sua ordenação presbiteral ocorreu em 24 de abril de 1999. Possui Pós-graduação em Formação de Educadores pela Faculdade Jesuíta de Filosofia de Teologia. Na arquidiocese de Maringá exerceu a função de pároco nas paróquias Nossa Senhora de Guadalupe, Nossa Senhora de Fátima e paróquia Menino Jesus de Praga e São Francisco Xavier.
Em sua caminhada sacerdotal, exerceu atividade de assessor arquidiocesano da Pastoral da Juventude até 2001, assessor dos diáconos permanentes e organizador e coordenador da Escola Diaconal e diretor Espiritual da Comunidade Emaús, de 2003 a 2004. Também foi diretor Espiritual do Seminário de Teologia Santíssima Trindade, em Londrina (PR), de 2007 a 2013, e membro da equipe de coordenação da Animação Bíblico Catequética do regional Sul 2, no mesmo período. Desde 2013 está como membro da coordenação da Ação Evangelizadora da arquidiocese de Maringá e do Conselho Presbiteral.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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