quarta-feira, 14 de março de 2012

Rede Cáritas define prioridades e objetivos para os próximos quatro anos


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Como parte das atividades que ocorreram durante o Fórum Nacional da Cáritas Brasileira, o Plano Quadrienal (2012-2015) para a entidade, que começou a ser debatido no 4º Congresso da instituição, em novembro do ano passado, foi concluído, na terça-feira, 13. Participaram do encontro agentes Cáritas de todo Brasil.

Diferente dos últimos quatro anos, a Rede Cáritas definiu como diretriz geral de ação seu comprometimento com a construção do Desenvolvimento Solidário Sustentável e Territorial, na perspectiva de um projeto popular de sociedade democrática.
Para isto, três prioridades, que orientarão as ações da rede nos próximos quatro anos, foram estabelecidas. A partir de cada prioridade, objetivos específicos também foram construídos pelos participantes.
A “promoção e o fortalecimento de iniciativas locais e territoriais de desenvolvimento solidário e sustentável” será a primeira prioridade da rede. Seus objetivos são: promover a crítica e a denúncia sobre o modelo de desenvolvimento capitalista e seus efeitos socioambientais; reafirmar a construção do Projeto Popular para o Brasil a partir das experiências locais e territoriais; contribuir para o desenvolvimento de estratégias de convivência com os biomas e seus ecossistemas, preservando e defendendo os territórios dos povos e comunidades tradicionais; promover e fortalecer iniciativas de soberania e segurança alimentar e nutricional; e fortalecer o desenvolvimento e a articulação de iniciativas de economia popular solidária.
Como Prioridade de número dois, a Rede Cáritas terá a “defesa e promoção de direitos, mobilizações e controle social das políticas públicas”. Para esta prioridade foram definidos quatro objetivos, sendo eles: promover e apoiar iniciativas de defesa de direitos de populações em situação de vulnerabilidade, risco social e emergências; fortalecer a mobilização social e a capacidade de incidência em políticas públicas; fortalecer a articulação da Rede Cáritas com organizações da sociedade civil e movimentos sociais; e articular ações da Rede Cáritas no espaço urbano na perspectiva do direito à cidade.
A terceira prioridade escolhida foi a “organização e o fortalecimento da Rede Cáritas”. Seus objetivos específicos são: ampliar a sustentabilidade da Rede Cáritas, com atenção às Cáritas Diocesanas sem regional; animar a articulação entre entidades-membros já existentes; fortalecer a comunicação para a mobilização social e de recursos; garantir processos de formação na Rede Cáritas; promover a gestão compartilhada em todas as instâncias da Rede Cáritas; fortaecer a articulação da Rede Cáritas com as Pastorais Sociais, organismos, CEB’s e o conjunto da Igreja; promover o exercício do voluntariado em toda Rede Cáritas; e fortalecer e animar a vivência da mística e espiritualidade na Rede Cáritas em uma perspectiva ecumênica e do diálogo inter-religioso.
O Fórum ainda identificou e estabeleceu os Grupos de Trabalho (GT’s) para o quadriênio. São eles: Juventude, Gestão de Risco, Formação, Mobilização de Recursos, Relações Internacionais, Voluntariado e Questão Urbana. Além disso, as Redes de Agentes de Comunicação e Economia Popular Solidária também foram deliberadas durante o encontro.
Com o término do Fórum Nacional na terça-feira, será iniciada a 78ª Reunião do Conselho Consultivo da entidade que ocorre hoje, dia 14. Este será um espaço para o diálogo entre o Secretariado Nacional e os Regionais Cáritas. Dentre os temas que serão debatidos estão à sustentabilidade, o Marco Regulatório e a articulação da rede para a Rio+20.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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