sexta-feira, 22 de julho de 2011

Jovens e redes sociais em debate no Muticom


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A professora do Departamento de Comunicação Social da PUC-Rio, Adriana Braga, foi uma das conferencistas do painel “Jovens, novas comunidades e redes sociais”, na manhã desta quinta-feira, 21, durante o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom).

muticomrjalessandraA professora destacou as mudanças causadas pela internet nas relações sociais. “A Internet ampliou largamente a participação do público. Ela envelheceu as funções do telefone, do fax, da secretária eletrônica, do pincel, do papel”, pontuou. Segundo Adriana, as novas mídias reinventaram a carta no formato do e-mail e revitalizaram o próprio telefone com o celular, que não precisa de fio.
Adriana alertou, no entanto para o uso da internet. “Além de usar as ferramentas da internet é preciso saber como a internet muda as relações”, disse.
De acordo com a professora, a internet resgatou a palavra comunidade com as “comunidades virtuais”. Ela ressaltou, ainda, as características que marcam as relações nas redes sociais a partir do conceito de sociabilidade.
muticomrjpainelquintafeiramanhaUma das questões levantadas por Adriana foi em relação à acolhida na rede. Para ela a senha de entrada na internet é o elogio. “Na vida cotidiana a pessoa se utiliza de roupas e corte de cabelo, por exemplo, para dizer que está ali. Na internet é diferente”, comentou. “O elogio passa a ser a senha principal no processo de reconhecimento do pertencimento. Ela abre as portas digitais para quem chega. Nas redes sociais a mediação por excelência é ser amigo”.
A professora acentuou que, nesta relação virtual também existe o conflito porque há conteúdos que provocam ruptura no padrão ameno de sociabilidade.
Outro painelista que agradou muito ao público no Ginásio da PUC foi o consultor de educação, Ricardo Chagas. Interagindo com os participantes, ele apresentou o projeto “Caixa de Ferramenta”, que objetiva discutir com os jovens o adequado uso das novas mídias. Ele alertou para a pirataria que fomenta a divulgação de filmes pornográfica entre os jovens.

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Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça

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